
Com a agenda desta sexta-feira (17) esvaziada, os índices futuros dos Estados Unidos operam em baixa, com investidores avaliando todos os indicadores que foram divulgados esta semana. O mercado está preocupado com que o Federal Reserve (Fed) possa promover altas de juros mais fortes, após outro índice de inflação acima do previsto.
Segundo dados do CME Group, a chance do BC norte-americano elevar os juros em 25 pontos-base ainda são majoritárias em 81,9%, mas menores em relação a uma semana atrás (84,9%). Outro destaque é a probabilidade da taxa no final deste ano. Apesar das apostas favorecerem os juros entre 5% e 5,25%, em 37,5%, as possibilidades para o ano finalizar entre 5,25% e 5,50% subiram de 11,9% para 29,3% entre esta semana e a anterior.
No Brasil, a agenda econômica também está esvaziada, às vésperas do feriado de Carnaval, e investidores devem repercutir os resultados trimestrais da mineradora Vale (VALE3). Após o pregão desta sexta, a bolsa brasileira só reabrirá às 13h da quarta-feira de Cinzas.
Ásia e Europa
As bolsas asiáticas fecharam em baixa nesta sexta, após Wall Street sofrer ontem as maiores perdas em quatro semanas em reação a dados fortes de inflação que alimentaram temores de altas de juros mais agressivas nos EUA.
Os mercados europeus, por sua vez, registram queda hoje, pois os investidores continuam avaliando o impacto da inflação e dos dados de produção dos Estados Unidos e do Reino Unido e dos ganhos das empresas.
Agenda econômica
- Reino Unido/ONS: vendas no varejo em janeiro (4h)
- FGV: IPC-S Capitais da 2ª quadrissemana de fevereiro (8h)
- EUA: Presidente do Fed de Richmond, Thomas Barkin, fala no evento Rosslyn Business Improvement District (10h30)
- Vale faz teleconferência referente ao balanço do 4TRI (11h)
- EUA: Diretora do Fed Michelle Bowman participa de evento na Conferência de Crédito da Associação de Banqueiros do Tennessee (11h45)
- EUA/Baker Hughes: poços de petróleo em operação (15h)
- Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recebe em São Paulo membros do grupo Coalizão Indústria, em reunião fechada à imprensa (15h)