
O BTG Pactual enviou relatório aos clientes nesta quarta-feira (1) no sentido de opinar sobre o potencial rombo de R$ 30 bilhões estimados por uma associação, no qual a Ambev (ABEV3) estaria incluída.
Nesta manhã, o jornal Veja publicou um estudo da Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil) aponta para um rombo estimado em R$ 30 bilhões em manobras tributárias feitas por empresas de bebidas, e que a Ambev poderia fazer parte disso.
Para os analistas do banco, os “burburinhos estão bem exagerados”, além de acreditarem que o valor mencionado pela CervBrasil é por “empresas de bebidas” e, possivelmente, a porção da companhia é “muito menor”.
O BTG ainda retorna para a época da gestão de Michel Temer, que tentou reduzir as alíquotas do imposto sobre produtos industrializados (IPI) para tentar reduzir uma distorção. Na Zona Franca de Manaus (ZFM), onde muitas companhias de bebidas atuam, o IPI é isento.
“Portanto, qualquer discussão sobre eventuais mudanças no funcionamento da ZFM deve ser bastante diluída. Para nós, toda essa discussão é coisa de notícia velha“, destacou o banco.
Ainda assim, o BTG mantém uma recomendação neutra para as ações da Ambev.