
No início da semana, a Americanas (AMER3) anunciou ao mercado a descoberta de um rombo contábil de R$ 20 bilhões, desde então, o mercado está acompanhando o desenrolar dessa história.
Em entrevista ao BM&C News, nesta sexta-feira (13), o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, avaliou como fica a credibilidade da governança da Americanas, relacionando com a importância da política ESG.
Nesse sentido, Will destacou que esse tipo de falha ou uma eventual fraude tem que ser investigada. “Isso nos leva a diversos questionamentos, como a companhia não tem conselheiro fiscal, auditor um monte de gente que em tese deveria acompanhar isso”, disse o estrategista.
Em relação à política ESG, Will afirmou que esta agenda ganhou espaço nos últimos anos, no entanto, nos últimos 24 meses vem perdendo espaço, “exatamente por conta desse tipo de coisa”, pontuou.
“Essa agenda surge como uma solução e acaba não sendo assim, o que deveria ser um trabalho constante, as empresas deveriam estar sempre preocupadas em melhorar as políticas de governança”, afirmou Will.
Por fim, o estrategista-chefe disse que isso só gera menos credibilidade e mais questionamentos. “Até que ponto essa ideia de ESG faz alguma diferença ou se realmente é importante na medida em que as coisas continuam acontecendo”, finalizou.
Confira a análise na íntegra: