
O primeiro dia útil de 2023 rendeu para os papéos da da Gafisa (GFSA3), no primeiro pregão do ano as açoes da constrtuora subiam 45,4%, cotadas a R$ 14,40, por volta de 17h35.
Vale descatar que, o movimento vai na contramão do Ibovespa, que recua 3,25%, aos 106.173 pontos.
Nesse contexto, as ações da GFSA3 tiveram duas motivações para esta alta, a terceira consecutiva acima dos 20%. O anúncio da venda de sua participacao no empreendimento Fasano Itaim, em São Paulo.
Sendo assim, a venda foi anunciada apos o fechamento do último pregão de 2022. Logo, como não houve sessão desde o anúncio, o mercado estava com o ajuste na cotação “represado”.
A construtora adiquiriu um fatia que representa 80% do Fasano Itaim e a venda envolve também a operação do hotel, por R$ 330 milhões, integrando a assunção de dívidas de R$ 246,6 milhões.
No final de 2020, a construtora já havia adquirido a participação por R$ 310 milhões. Outro fator que motivou as altas do papel, foi o desdobramento de uma briga judicial entre Gafisa e a Esh Capital.
Em que a gestora questiona o aumento de capital da companhia, pede a saída da administração da empresa e tentou marcar uma assembleia geral de acionistas para esta segunda. Porém uma decisão liminar da Justiça de São Paulo manteve a data proposta pela construtora, em 9 de janeiro.