
Durante a Copa do Mundo no Qatar, a carne com ouro servida a alguns jogadores da seleção brasileira comeram, se tornou uma grande polêmica nas redes sociais. No entanto, a iguaria com ouro não é uma exclusividade da Steakhouse Nusr-Et, do turco Nusret Gökçe. O Brasil não ficou de fora, e a marca brasileira Middas desenvolveu uma cachaça com flocos de ouro comestível de 23 quilates em duas versões que podem custar até 697 reais.
Vale destacar que, o ouro em si, é um ingrediente que não tem sabor ou aroma, visto que o efeito é unicamente visual, além do marketing do produto. Além disso, não há relação com o metal utilizado por joalherias.
A utilização do ouro como ingrediente não é tão comum no Brasil. No entanto, mundo afora, sobretudo na França e no Oriente Médio é um ingrediente que costuma ser utilizado na culinária desses países.
Cachaça brasileira
A cachaça brasileira recebeu o nome de Middas, em referência à lenda do rei Midas. Este transformava tudo em ouro e, ironicamente, morreu por conta disso.
Nesse contexto, a Middas é uma cachaça envelhecida em tonéis de carvalho americano virgem e francês de primeiro uso, amburana e acácia por sete anos na edição limitada Reserva dos Proprietários. Ainda recebeu os prêmios Grand Gold Medal pelo Concurso Mundial de Bruxelas e conquistou o terceiro lugar do ranking da Cúpula da Cachaça em 2022.
As cachaças de ouro foram produzidas de forma limitada, apenas 1.532 garrafas numeradas e assinadas produzidas anualmente.
Além disso, o rótulo faz menção à data de criação da cachaça na então Capitania de São Vicente, no litoral paulista.
A Middas também detém a versão “clássica” com ouro, produzida artesanalmente em alambiques de cobre. E seu armazenamento ocorre em tonel de madeira da amendoim do campo por dois anos, com preço promocional de 237 reais.