
No mês de novembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou uma alta de 0,41%, 0,18 ponto percentual (p.p.) abaixo do resultado de outubro (0,59%). Ao todo, no ano o IPCA soma uma alta de 5,13% e, nos últimos 12 meses, de 5,90%, abaixo dos 6,47% observados nos 12 meses imediatamente anteriores.
Em resumo, dos nove grupos de produtos e serviços que integram a inflação, sete deles registraram alta no mês de novembro. Os vilões que se destacaram, com as maiores altas, foram o setor de transportes, com 0,83% e 0,17 p.p., e o setor de alimentação e bebidas com 0,53% e 0,12 p.p. Somando os dois grupos, eles representam cerca de 71% do IPCA de novembro.
Nesse contexto, a alta registrada no grupo de transportes foi motivada principalmente, pelo aumento dos combustíveis, de 3,29%, que haviam recuado 1,27% em outubro.
Por outro lado, a maior variação registrada pelo índice neste mês foi o setor de vestuário, com 1,10% , ficando pela quarta vez consecutiva acima do 1%.
Os grupos que apresentaram desaceleração nos resultados foram o setor da saúde e cuidados pessoais, com 0,02%, desacelerou em relação a outubro, que havia registrado 1,16%.
O resultado do setor de alimentação e bebidas foi impulsionado, sobretudo, para o consumo doméstico, entre as maiores variações, estão a cebola, com 23,02% e o tomate com 15,71%. Dado que em outubro, os preços desses alimentos já haviam registrado alta de 9,31% e 17,63%, respectivamente. Além disso, as frutas também sofreram com as altas, (2,91%) e o arroz com 1,,46%.