
O atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), e o vice do PT Geraldo Alckmin (PSB), fizeram o primeiro encontro, nesta quinta-feira (3) no Planalto da Alvorada, em Brasília.
O momento ocorreu a pedido de Bolsonaro, que solicitou, após Alckmin ter deixado o Planalto, que o vice de Lula (PT) voltasse ao local para que ambos de cumprimentassem, de acordo com informações da correspondente da BM&C News, Kelly HeKally.
Bolsonaro estava no Palácio da Alvorada, local que deixou para ir ao Planalto, onde passou apenas alguns minutos. Em sua fala na última terça-feira, 1º, o presidente da República não reconheceu o resultado eleitoral.
Seu ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), está à frente do governo de transição e teve uma reunião, em torno das 14 horas, com Alckmin, Aloizio Mercadante e Gleisi Hoffmann, ambos da cúpula do PT. Em coletiva, o vice-presidente, também coordenador da passagem da gestão Bolsonaro-Lula, disse que o processo deve ser tranquilo e contar com a colaboração dos governistas.
Não anunciado para participar, General Ramos também se reuniu com o grupo que representa a chapa que vai governar o Brasil a partir de 2023.
Ao lado de Ciro Nogueira, General Ramos recebe Alckmin, Gleisi e Mercadante no Planalto
Além do ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, General Ramos participou na tarde desta quinta-feira, 3, da reunião no Palácio do Planalto do governo de transição. No encontro em que estavam o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), e nomes da cúpula do PT, como Aloizio Mercadante, Gleisi Hoffmann e Wellington Dias, foram definidos os passos para a passagem do governo Bolsonaro-Lula.
O processo de transição ocorre sempre que há mudança de governo após o período eleitoral. Neste caso, nas Eleições 2022, Lula (PT) venceu Jair Bolsonaro (PL) nas urnas no último domingo, 30, com cerca de 51% dos votos válidos. Mais cedo, Geraldo Alckmin e Wellington Dias, entre outros nomes do partido, realizaram reunião no Senado Federal, como Marcelo Castro (MDB), relator-geral do Orçamento 2023 da União.
Segundo o vice-presidente, que recebeu de Lula a atribuição de ser coordenador do governo de transição, será apresentada no Congresso Nacional uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) para estar promulgada até meados de dezembro. A proposição, que precisa ser aprovada na Câmara dos Deputados e Senado, objetiva viabilizar o pagamento do Auxílio Brasil de R$ 600 a cerca de 21,6 milhões de famílias. Os números foram apontados por Marcelo Castro.
Há, ainda segundo os envolvidos na transição, prioridades elencadas para o governo Lula neste primeiro momento: recursos para o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Farmácia Popular, por exemplo.
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