
O dia foi muito positivo para os investidores, com as grande parte das ações em alta e o Ibovespa finalizando esta terça-feira (24) com forte alta de 2,33%, cotado a 120.210,75 pontos. A alta nos preços das commodities foi o principal fator para que papéis da Vale (VALE3) e da Petrobras (PETR4) registrassem alta de 3,5% e 2,22%, respectivamente.
Pelo menos quatro papéis encerraram o dia com alta em dois dígitos. Entre as ações com as maiores altas, estão: Cyrela (CYRE3: 11,94% – R$ 20,34); Lojas Americanas (LAME4: +11,43% – R$ 5,85); e Gol (GOLL4: +10,37% – R$ 20,43).
Entre as maiores quedas do dia, estão: JBS (JBSS3: -3,26% – R$ 31,73); Raia Drogasil (RADL3: -2,64% – R$ 25,80); e GPA (PCAR3: -2,09% – R$ 29,56).
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Confira os destaques da bolsa nesta terça:
Cosan (CSAN3)
A Cosan anunciou nesta segunda-feira uma nova estratégia de investimentos por meio de uma estrutura de fundos, através da qual realizará aportes com recursos próprios e eventualmente de terceiros em novos negócios, conforme fato relevante divulgado ao mercado.
O movimento já inclui, segundo a empresa, a apresentação de uma proposta vinculante para a aquisição de 100% do TUP São Luís, terminal portuário localizado na capital do Maranhão, por 720 milhões de reais.
Também envolve a assinatura de um memorando de entendimento para entrada na área de mineração por meio de uma joint venture com o Grupo Paulo Brito, controlador da Aura Minerals, que irá explorar minério de ferro para escoamento pelo porto em questão. Com isso, a CSAN3 fechou o dia em alta de 1,63%, a R$ 22,48.
Vale (VALE3)
A mineradora registrou uma forte alta de 3,5%, a R$ 99,71. O volume financeiro do papel ficou em R$ 29,67 milhões.
O minério de ferro, que ontem havia recuado, fechou em alta de 6,89% no porto de Qindao, na China, com perspectivas de retomada mais forte da economia chinesa.
Lojas Renner (LREN3)
A companhia realizou mais uma divulgação sobre o ataque hacker e apontou que os dados foram preservados. As ações da Renner subiram 2,23%, a R$ 38,90.
A Lojas Renner afirmou não ter pago resgate de qualquer espécie por dados após o ataque cibernético sofrido pela empresa no último dia 19 de agosto. Em atualização divulgada, nesta terça-feira, a varejista diz não ter tido nenhum contato com os autores do ataque, assim como não realizou negociações com os responsáveis.
A empresa reiterou que os principais bancos de dados permanecem preservados. Além disso, informou que neste momento, todos os sistemas prioritários já estão operacionais. Segundo o comunicado, as lojas permaneceram abertas e operando durante todo o tempo desde o ataque, com indisponibilidade de apenas alguns processos por algumas horas da quinta-feira. A operação de e-commerce foi restabelecida nos sites na manhã do dia 21 (sábado) e, nos aplicativos, no dia 22 (domingo).
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