
Por unanimidade, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) decidiu proibir o transporte de armas e munições por CACs (caçadores, atiradores e colecionadores) no período de eleições.
A decisão é válida em todo o território nacional, nas 24 horas anteriores e seguintes à eleição neste domingo (2).
A medida não vale para profissionais de segurança pública que estejam em serviço durante o pleito, mas devem ficar a 100 metros de distância das seções eleitorais.
Segundo o TSE, “a medida tem por objetivo proteger o exercício do voto de toda e qualquer ameaça, concreta ou potencial. Além disso, busca prevenir confrontos armados derivados da violência política”.
“Tem muita relação com todos esses crimes que ocorreram nos últimos meses, que estão em investigação, mas alguns casos já têm a deliberação da própria investigação que são crimes políticos”, destacou Kelly Hekally, correspondente da BM&C News em Brasília.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, afirmou ao final da sessão desta quinta-feira (28) que o dia da eleição “não é dia de transportar arma e passear com fuzil. É dia do título eleitoral e levar esperança para o que o Brasil possa escolher o que o eleitor queira, a melhoria de vida do eleitor, eleitora e sua família”.
Quem descumprir a proibição poderá ser preso em flagrante por porte ilegal de arma.