
O primeiro debate dos candidatos à Presidência ocorreu na noite deste domingo (28), organizado pela TV Band, pelo portal UOL, pela TV Cultura e pelo jornal Folha de S.Paulo. O evento apresentou momentos acalorados, de ataques por parte dos presidenciáveis, e mais tranquilos, com candidatos atrás das pesquisas eleitorais se unindo para criticar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o atual chefe do Executivo Jair Bolsonaro (PL).
Logo no começo, Bolsonaro (PL) usou o tema da corrupção contra o ex-presidente no primeiro bloco do debate, e o petista respondeu acusando o candidato à reeleição de usar “números mentirosos” e elencou realizações de seus oito anos no governo.
Além disso, o atual presidente também atacou a jornalista Vera Magalhães e a chamou de “vergonha do jornalismo”, após a entrevistadora lhe fazer uma pergunta sobre vacinas que incluía alusão a declarações do mandatário contra imunizantes durante a pandemia.
O tópico da pandemia e saúde também norteou parte do debate, com Soraya Thronicke (União Brasil) sendo questionada por Simone Tebet (MDB) sobre o que pode ser feito para diminuir as filas no Sistema Único de Saúde (SUS). Ao perguntar, a candidata do MDB afirmou que “a pandemia se arrastou porque não teve coordenação do governo federal, não é porque ficamos em casa”.
Ciro Gomes (PDT) fez críticas a Lula e Bolsonaro ao ser questionado sobre a diminuição na cobertura de vacinação do Brasil, afirmando que os dois estão “dividindo a nossa nação”.
Outro momento do embate entre Lula e Bolsonaro ocorreu quando se falou do Auxílio Brasil. O atual presidente foi questionado sobre o programa no valor de R$ 600 e se o governo conseguiria preservar o teto de gastos e ao mesmo tempo manter o valor do benefício em R$ 600. Pela lei, o valor só está garantido até o fim do ano.
“Nós vamos manter esse valor a partir do ano que vem. Logicamente, esse auxílio se aproxima do mínimo necessário para a pessoa sobreviver”, afirmou Bolsonaro.
*Em Atualização