
Nesta terça-feira, o Ibovespa, principal índice da B3, fechou o pregão em alta, recuperando o patamar dos 112 mil pontos. O índice foi na contramão das bolsas em Wall Street que fecharam em queda.
Os investidores reagiram aos dados fracos de atividade e do mercado imobiliário norte-americano que levantaram preocupações sobre o crescimento econômico. Por outro lado, os indicadores mostravam uma possibilidade de arrefecimento da inflação e, consequentemente, de uma atitude menos agressiva do Federal Reserve na taxa de juros.
Na Europa, o mercado reagiu ao aumento da preocupação sobre a crise energética, após a Rússia informar que irá interromper o fornecimento de gás para o continente por três dias no final do mês devido a uma ordem de manutenção não programada, em seu principal gasoduto Nord Stream 1. Com a preocupação de que o fluxo talvez não volte, os preços do gás na União Europeia saltaram 13% da noite para o dia.
Ainda no Velho Continente, os dados de PMI são o destaque para o mercado. Na zona do euro, o PMI composto caiu de 49,9 para 49,2 pontos, menor nível em 18 meses. O PMI industrial recuou de 49,8 para 49,7 e o de Serviços diminuiu de 51,2 para 50,2 pontos. Vale lembrar que abaixo dos 50, aponta uma recessão.
No Reino Unido, o PMI composto teve o seu pior nível em também 18 meses, quando caiu para 50,9 pontos em agosto, de 52,1. O PMI industrial foi de 52,1 para 46, bem abaixo da previsão de 51 pontos, e por fim o de Serviços recuou de 52,6 para 52,5.
Na Alemanha, o PMI composto teve o seu pior nível em mais de dois anos, recuando de 48,1 para 47,6 pontos em agosto. O PMI industrial, no entanto, subiu para 49,8, ante 49,3, e o de Serviços recuou de 49,7 para 48,2.
Confira o fechamento do Ibovespa e dos demias índices
Ibovespa: 112.857,10 (+2,13%)
S&P 500: 4.128,71 (-0,22%)
Nasdaq: 12.381,30 (0,00%)
Dow Jones: 32.908,99 (-0,47%)
Dólar: R$ 5,09 (-1,31%)
Euro: R$ 5,08 (-1,09%)