
Combatentes que foram para legião internacional ajudar a Ucrânia contam histórias diferentes da “propaganda”. Muitos militares atenderam o chamado do presidente Volodymyr Zelensky aos “cidadãos do mundo” para ajudar a defender a Ucrânia.
A investigação do jornal Kyiv Independent revela os problemas enfrentados em uma das alas da Legião Internacional que é supervisionada pela inteligência da Ucrânia.
Segundo a reportagem, no início de maio, um tenente brasileiro chegou à Ucrânia para se juntar à Legião Internacional. Ele acreditou na causa e pensou que sua experiência no exército brasileiro o havia preparado para praticamente qualquer tarefa.
Porém, o tenente se surpreendeu ao ver o que os líderes estavam pedindo para a legião fazer. Ele recebeu ordens realizar missões consideradas “suicidas” e também de saquear e roubar.
O oficial brasileiro diz que os seus subordinados também se surpreenderam com as missões. Eles diziam antes de deixar a legião: “Viemos aqui para ajudar esse povo a lutar por este país, contra essa invasão. Não viemos aqui para fazer exatamente o que os russos fazem quando estão em solo ucraniano.”.
De acordo com várias fontes, alguns comandantes da legião estão envolvidos em roubo de armas e bens, assédio sexual, agressão e envio de soldados despreparados em missões consideradas “imprudentes”.
Antes de recorrem aos jornalistas, os membros disseram que foram ao gabinete do presidente Zelensky relatar todos as denúncias. No entanto, não viram a reação que esperavam e os soldados receberam ameaças por se manifestarem.
Essa denúncia foi feita por diversos combatentes e apurada e publicada pelo jornal “The Kyiv Independent”.