
O site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) apresentou a candidatura de Roberto Jefferson (PTB), que está em prisão domiciliar, ao cargo de presidente da República na eleição deste ano. O ex-deputado declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter R$ 745.323,00 em bens.
Ele informou ter também R$ 23,3 mil em uma conta corrente, R$ 3,1 mil em aplicações e R$ 1,8 mil em uma poupança.
A chapa terá Padre Kelmon, do mesmo partido, como candidato à vice-presidente. Kelmon declarou R$ 8,5 mil aplicados em caderneta de poupança.
Na proposta de governo enviada ao TSE, a chapa defende a liberdade como princípio fundamental, direito à legítima defesa, ao porte de arma de fogo, a criminalização da “cristofobia”, o agravamento da pedofilia como crime hediondo e a proibição da legalização, venda e cultivo da maconha.
Na educação, os candidatos defendem a remuneração digna aos professores, ensino universitário gratuito, mas reembolsado pelos formados, e a erradicação do analfabetismo.
No meio-ambiente, propõe a exploração racional dos recursos naturais e equilíbrio entre desenvolvimento econômico e proteção à natureza.
Relembre o caso
Jefferson foi preso em agosto do ano passado pela Polícia Federal numa investigação sobre a suspeita de uma organização criminosa com atuação nas redes sociais para promover ataques às instituições.
Roberto deixou o Complexo Prisional de Gericinó, em Bangu, no Rio de Janeiro, no início deste ano para seguir cumprindo a pena em casa, por determinação do ministro Alexandre de Moraes.
O pedido de registro da candidatura é um processo comum em época eleitoral, exigência da legislação eleitoral e caberá ao TSE deliberar sobre o pedido. O prazo final para os partidos solicitarem os registros é nesta segunda-feira (15).
Até o momento, o TSE recebeu 11 pedidos de registros de candidatura à Presidência. Para os cargos de deputado estadual, federal, distrital, senador e governador, o registro é realizado nos tribunais regionais eleitorais.
(Com Agência Brasil)