O Ibovespa fechou em alta nesta quarta-feira, avançando em mais de 1% e terminando o pregão na máxima de dois meses, com ativos de risco beneficiando-se de apostas de menor aperto monetário nos Estados Unidos após alívio da inflação do consumidor norte-americano.
Dessa forma, o bom humor generalizado do mercado se deu devido a reações sobre a notícia de que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos ficou estável em julho na comparação com junho, conforme mostram dados do Departamento do Trabalho.
O resultado veio abaixo das expectativas, que apontavam para leve alta de 0,2%.
Nos últimos 12 meses, a inflação no país chegou a 8,5% (ante 8,7% aguardado pelos investidores).
O núcleo do índice, que exclui a variação dos preços de alimentos e energia, avançou 0,3% em julho, ante variação de 0,7% registrado em junho.
A expectativa do mercado apontava para 0,5%. No acumulado de 12 meses, o núcleo do IPC ficou em 5,9%, estável frente a junho e abaixo das projeções de 6,1%.
Inflação na China
Na China, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) subiu 4,2% em relação ao ano anterior, após alta de 6,1% em junho e ante expectativa do mercado de aumento de 4,8%, conforme mostrou nesta quarta-feira (10) a Agência Nacional de Estatística.
Com isso, a inflação ao produtor nas fábricas chinesas caiu para uma mínima de 17 meses no mês passado, contrariando as pressões globais de custos uma vez que o setor de construção mais fraco pesou sobre a demanda por matéria-prima.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), porém, aumentou 2,7% em relação a 2021, o ritmo mais rápido desde julho de 2020, mas abaixo da previsão de alta de 2,9%.
Confira o fechamento do Ibovespa e dos demais índices do mercado
Ibovespa: 110.235,76 (+1,46%)
S&P 500: 4.210,12 (+2,13%)
Nasdaq: 12.854,80 (+2,89%)
Dow Jones: 33.309,45 (+1,63%)
Dólar: R$ 5,08 (-0,82%)
Euro: R$ 5,24 (+0,09%)
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