
Nos últimos meses, o dólar se manteve próximo dos R$ 5. Isso aconteceu em meio a um cenário ainda desfavorável com preocupações na retomada econômica e a disseminação da variante delta do coronavírus impactando o mercado.
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“Quando a gente olha o balanço de pagamento do Brasil ele está muito positivo. Nós temos uma conta corrente meio zero a zero em um país emergente tipicamente que deve ter um déficit de 2 a 2,5% do PIB. Ou seja, ela é nesse sentido superavitária e o nosso volume de investimento direto é de 3 a 4% do PIB”, analisou em entrevista à BM&C News.
O CEO da Mauá Capital destacou que esses fatores acabam pressionando o dólar: “Por outro lado, o câmbio também é um ativo e, como os ativos brasileiros estão depreciados, isso acontece também com a taxa de câmbio”, analisou.
Na avaliação, Luiz Fernando Figueiredo disse também que se o cenário político e social se acalmar, pode haver depreciação da taxa de câmbio.
Confira a entrevista completa: