A Oncoclínicas (ONCO3), que estreou na bolsa de valores na segunda semana deste mês de agosto, divulgou seus resultados trimestrais nesta terça-feira (17). Em informações passadas ao mercado, a companhia relatou o prejuízo de R$ 202,5 milhões no 2T21.
No mesmo período do ano passado, o grupo tinha registrado um prejuízo líquido de R$ 3,7 milhões. Segundo o comunicado da companhia, o impacto é devido principalmente ao lucro de operações recém inauguradas, que custou R$ 16,7 milhões.
Outros fatores são as contas com plano de incentivo de longo prazo, que somaram R$ 195,4 milhões; despesas com fusões, aquisições e integrações, no total de R$ 6,3 milhões; despesas com a pandemia de Covid-19, totalizando R$ 4,1 milhões; outros itens extraordinários e/ou não operacionais, em R$ 0,5 milhão e Medicina de Precisão, com despesa de R$ 9,1 milhões.
Em relação à dívida líquida da companhia, ao final do 2º trimestre de 2021, ela atingiu a marca de R$ 978,7 milhões, representando um crescimento de 70% frente ao valor reportado ao final do ano de 2020 quando tinha atingido R$ 576,8 milhões.
A receita líquida totalizou R$ 640,2 milhões no 2T21, um crescimento de 32,6% frente ao 2T20. “Este resultado é sobretudo do volume robusto de tratamentos nas unidades existentes”, explica a Oncoclínicas.
Já o Ebitda Ajustado (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) teve recorde de R$ 113,3 milhões no 2T21, 51,9% maior que no mesmo período de 2020.
Por fim, a alavancagem financeira (medida através da Dívida Líquida financeira dividido pelo Ebitda ajustado dos últimos 12 meses) aumentou de 1,8x em 2020 para 2,3x no trimestre.
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