Os investidores de Bitcoin enfrentam um ano complicado, marcado por uma desvalorização acentuada da principal criptomoeda do mercado. Mesmo com a alta dos últimos dias, o Bitcoin acumula desvalorização de quase 50% em 2022 (com base na cotação desta quinta-feira (21)).
Em meio a este cenário, o investidor deve focar nos fundamentos da criptomoeda e priorizar o longo prazo, evitando se desfazer no ativo olhando apenas para o preço atual. A opinião é de Guilherme Prado, Business Development Manager da Bybit.
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“É importante olhar para a sua tese de longo prazo e investir porque acredita nos fundamentos”, afirmou Prado, durante participação no podcast Crypto News, da BM&C News.
Para o especialista, é natural que os investidores que compraram na máxima (em torno dos US$ 60 mil) atingida há alguns meses estejam preocupados. “Mas é nesta hora que entra a sua confiança da tese de investimentos. É preciso entender o ativo e ter convicção naquilo que você estudou”, destacou.
Ele também destacou que o ciclo do Bitcoin e das outras criptomoedas historicamente costuma ser mais rápido do que de outros ativos do mercado financeiro. “Não quer dizer que será assim no futuro, mas é desta forma que tem acontecido até aqui”, lembrou.
Ainda segundo o especialista, a quantidade de investidores de criptomoeda no mundo – em torno de 5% a 7% da população – mostra o potencial de crescimento destes ativos nos próximos anos. “É aquele famoso ditado: quem chega antes, bebe água limpa”, afirmou o gerente da Bybit.
Bitcoin ou outras criptomoedas?
Na hora de escolher entre o Bitcoin ou outras criptomoedas, as chamadas altcoins, o investidor deve olhar para o projeto e entender suas principais características.
“Existem muitas oportunidades de projetos que estão construindo infraestrutura em blockchain, mas você precisa entender no que está investindo”, destacou.
Para isso, é importante avaliar quem são os fundadores por trás da criptomoeda e quem são aqueles que já estão investindo naquele projeto. uem são, o que já fizeram?
“Um exemplo recente é o Cardano. É uma cripto ‘queridinha’ do mercado, mas eu olho sempre com muita cautela, procurando responder esses principais questionamentos”, aconselhou.