
Na semana passada, a empresa de logística Log-in registrou lucro líquido de R$ 38 milhões no segundo trimestre, revertendo prejuízo de R$ 15 milhões no mesmo período do ano passado. Para saber mais sobre a Log-in e os novos passos da empresa, convidamos o diretor financeiro e de RI da Log-in, Pascoal Gomes, para uma entrevista exclusiva. Segundo Pascoal, o resultado positivo da companhia no segundo trimestre se deve ao melhor desempenho operacional e menor variação cambial no período.
“O que impulsionou esse crescimento? Principalmente a importação e exportação. E aí a gente está falando de uma recuperarão total da economia e boa parte dessa economia real passa pela logística, chega desses grandes armadores ou é enviada daqui do Brasil pra fora, isso também impactou fortemente o nosso negócio”, reforça Pascoal.
A receita da companhia avançou 50% de abril a junho, para R$ 353 milhões, na comparação anual. A Log-in diz que o crescimento é devido ao maior volume transportado no segmento “Feeder”, diante da alta de importações e exportações no Brasil, retomada das indústrias, maior volume movimentado de contêineres e carga geral.
Navegação por Cabotagem
Segundo o site da Log-in, a Cabotagem é a navegação entre portos do mesmo país, e se contrapõe à navegação de longo curso, que é realizada entre portos de diferentes países.
“A Log-in ainda não opera de forma representativa carga fracionada. Digamos que hoje a gente tem um contêiner e esse contêiner carrega um produto de uma indústria para um cliente específico, um para um. E a carga fracionada ela é uma carga que, vamos imaginar um contêiner agora, que tem “N” fornecedores diferentes e ele vale para “N” clientes diferentes. Essa é uma lógica que cresceu muito durante a pandemia que é característico do e-commerce, a carga fracionada. E é um mercado que a gente está de olho”, afirma Pascoal.