Na madrugada deste sábado (2), morreu a brasileira Thalita do Valle, 39, aliada das tropas ucranianas em um bombardeio na cidade de Kharkiv. Além de atiradora de elite, a brasileira era atriz, modelo, estudante de Direito, ativista de causas animais e socorrista.
Além de Thalita, o ataque russo também matou o ex-militar do Exército brasileiro Douglas Búrigo, 40. Conforme os relatos de combatentes, o brasileiro voltou a um bunker para resgatar Thalita, que ficou para trás após o primeiro bombardeio.
Com isso, este é o terceiro caso de morte de brasileiros em combate na Ucrânia. Além dos dois, André Hack foi morto em combate na madrugada de 5 de junho.
A brasileira já havia presenciado outros conflitos. Como socorrista e com cursos de tiro no Brasil, Thalita participou de uma missão contra o Estado Islâmico no Iraque, Curdistão iraquiano e Curdistão Sírio há três anos, conforme registros em seu canal no YouTube.
A família de Thalita, contou que suas experiências estavam documentadas em um livro redigido pela brasileira em parceria com um escritor, diz a família.
A especialidade da brasileira era atuar como socorrista. “A função primária é fazer o resgate. Mas também tem a função de fazer a proteção, dando cobertura para quem está avançando, como atiradora de precisão”, contou o irmão.
Embora Thalita utilizasse armas no conflito, seu irmão a define como uma “progressista genuína defensora da paz”. “Ela pegava em armas apenas porque era um contexto de guerra”, explica.
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