O Ibovespa fechou leve alta nesta sexta-feira (1º), na mesma direção das principais bolsas dos Estados Unidos.
O principal índice da B3 subiu 0,42%, aos 98.953,90 pontos.
Após disparar 16% na véspera, as ações do Fleury (FLRY3) caíram 2,64%.
Ainda entre destaques negativos, Vale (VALE3) recuou 1,91% e CSN (CSNA3) teve queda de 2,33%.
As varejistas também encerraram com desvalorização: Americanas (AMER3) -5,21%, Magazine Luiza (MGLU3) -5,98% e Via (VIIA3) -1,56%.
Já os papéis da Petrobras (PETR3;PETR4) registraram alta de 1,87 e 2,15%, respectivamente.
Com o setor de proteínas entre os destaques positivos, Marfrig (MRFG3) subiu 3,88%, BRF (BRFS3) avançou 5,08% e Minerva (BEEF3) ganhou 3,69%.
Maiores altas: IRB Brasil (IRBR3) +6,40%, MRV (MRVE3) +6,02, BRF (BRFS3) +5,08%, Cielo (CIEL3) +4,80% e Marfrig (MRFG3) +3,88%
Maiores baixas: Magazine Luiza (MGLU3) -5,98%, Americanas (AMER3)-5,21%, Cogna (COGN3) -3,74%, JHSF (JHSF3) -3,43% e Fleury (FLRY3) -2,64%
Confira os destaques desta sexta-feira:
Vale (VALE3) e Eneva (ENEV3)
A Vale e a Eneva anunciaram nesta sexta-feira a assinatura de um contrato de gás natural liquefeito (GNL) que atenderá a usina de pelotização da mineradora em São Luís, no Maranhão.
O contrato tem cinco anos de vigência e prevê fornecimento de GNL a partir de 2024. O combustível virá das concessões da Eneva na Bacia do Parnaíba, onde será instalada uma unidade adicional de liquefação de gás natural com capacidade instalada de 300.000 metros cúbicos por dia, informou a companhia, em comunicado.
Com o acordo, a planta de São Luís deixará de usar óleo combustível, o que contribui para a meta da Vale de reduzir em 33% suas emissões de carbono diretas e indiretas até 2030.
Em função da troca, a estimativa é de uma redução de 28% das emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE).
A mineradora destacou em comunicado que o novo contrato consolida o uso do gás natural em todas as suas plantas de pelotização. Além da unidade no Maranhão, a companhia possui operações de pelotização no Espírito Santo, em Minas Gerais e em Sohar (Omã).
BRF (BRFS3)
O Conselho de Administração da BRF aprovou uma emissão de debêntures no valor de 1,7 bilhão de reais, conforme ata de reunião do colegiado divulgada na véspera.
A companhia de alimentos deverá destinar os recursos líquidos obtidos com as debêntures exclusivamente às suas atividades como produtora no agronegócio, segundo o documento.
As debêntures serão simples, ou seja, não conversíveis em ações de emissão da companhia.
Telefônica (VIVT3)
A Telefônica Brasil anunciou uma captação de 3,5 bilhões de reais com a emissão de debêntures de até cinco anos ligadas a metas de inclusão racial e redução de emissões, disse a empresa, que opera a marca Vivo, na quinta-feira à noite.
Os recursos serão utilizados para reforço de caixa.
As debêntures serão ligadas a metas de redução dos gases de efeito estufa de cerca de 63 mil toneladas para 54,4 mil toneladas em 2023 e 43,5 mil toneladas em 2025, além da elevação do percentual de pessoas negras em cargos de liderança na empresa de 19,4% para patamares mínimos de 24% (2023) e 30% (2025).
A emissão será feita em duas séries com vencimentos em 2025 e 2027.
Com Reuters
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