O Ibovespa fechou em forte queda nesta sexta-feira (17), perdendo o patamar dos 100 mil pontos pela primeira vez desde novembro de 2020.
O principal índice da B3 caiu 2,90%, aos 99.824,94 pontos.
As ações da Petrobras (PETR3;PETR4) despencaram 7,25% e 6,09%, respectivamente, após a companhia anunciar aumentos dos preços médios de venda da gasolina em mais de 5% e do diesel em mais de 14%.
3R Petroleum (RRRP3) caiu 9,51% e PetroRio (PRIO3) recuou 8,79%.
Vale e siderúrgicas também encerraram em queda: Vale (VALE3) -5,22%, CSN (CSNA3) -5,13%, Gerdau (GGBR4) -7,89%, Metalúrgica Gerdau (GOUA4) -8,51% e Usiminas (USIM5) -6%.
Entre os destaques positivos, CVC (CVCB3) teve forte alta de 11,19% e Qualicorp (QUAL3) subiu 4,56%.
Maiores altas: CVC (CVCB3) +11,19, Qualicorp (QUAL3) +4,56%, Alpargatas (ALPA4) +4,10%, Energisa (ENGI11) +3,25% e Hapvida (HAPV3) +3,19%
Maiores baixas: 3R Petroleum (RRRP3) -9,51%, PetroRio (PRIO3) -8,79%, Metalúrgica Gerdau (GOAU4) -8,51%, Gerdau (GGBR4) -7,89% e Braskem (BRKM5) -7,64%
Confira os destaques desta sexta-feira:
Petrobras (PETR3;PETR4)
A Petrobras anunciou nesta sexta-feira (17) um reajuste no preço da gasolina e do óleo diesel para as distribuidoras. O preço médio da gasolina passou de R$ 3,86 para R$ 4,06 por litro, enquanto o diesel foi de R$ 4,91 para R$ 5,61 por litro. O reajuste passará a valer a partir de deste sábado (18).
O reajuste de preço da gasolina não acontecia desde 11 de março. Já do diesel o último aumento aconteceu em 10 de maio.
Considerando a mistura obrigatória de 73% de gasolina A e 27% de etanol anidro para a composição da gasolina comercializada nos postos, a parcela da Petrobras no preço ao consumidor passará de R$ 2,81, em média, para R$ 2,96 a cada litro vendido na bomba. Uma variação de R$ 0,15 por litro.
Já para o diesel, a mistura obrigatória de 90% de diesel A e 10% de biodiesel para a composição do diesel comercializado nos postos, passará de R$ 4,42, em média, para R$ 5,05 a cada litro vendido na bomba, o que equivale a uma variação de R$ 0,63 por litro.
Embraer (EMBR3)
O Ministério da Defesa da Holanda confirmou hoje (16) que vai comprar cinco aviões cargueiros C-390M, fabricados pela Embraer. De acordo com o governo holandês, a primeira aeronave deve ser entregue em 2026.
O país é um dos integrantes da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). O custo da compra é estimado em 1 bilhão de euros.
Segundo comunicado do órgão, o avião da Embraer foi escolhido por apresentar vantagens operacionais e técnicas em relação à aeronave C-130J da Lockheed Martin, outro modelo usado com frequência por forças militares de diversos países.
Em nota, a Embraer comemorou o anúncio do governo holandês e declarou que está honrada com a decisão.
“Reconhecendo que ainda há muito trabalho a ser feito nos próximos meses, estamos comprometidos com o sucesso desta nova fase de cooperação com o Ministério da Defesa da Holanda”, afirmou a empresa.
Com Reuters
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