O ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha, comentou sobre o fim da carreira política do ex-prefeito de São Paulo, João Doria. “Foi vítima da traição que ele mesmo cometeu com Alckmin”, opinou em entrevista exclusiva à BM&C News.
Cunha pontuou que Doria tentou tirar a candidatura de Geraldo Alckmin (PSB), no entanto o ex-governador não impôs candidatura e não filiou seu vice, Marcio França (PSB) ao PSDB. “O Doria ficou com essa candidatura, disputou a eleição e ganhou sob um BolsoDoria. BolsoDoria foi o que elegeu Doria, não foi a performance dele”, avaliou o ex-deputado.
Diante disso, Cunha destacou que no primeiro dia de mandato, Doria começou a virar oposição ao atual presidente, Jair Bolsonaro, de uma “forma radical” dentro de um projeto de marketing político para tentar se eleger e que o eleitor percebeu isso.
“Na minha opinião, o Doria virou dentro da politica o traidor, mas também virou perante ao eleitor o traidor das convicções, porque ele sempre buscava o seu projeto politico próprio”, disse e completou: “Nós estamos vivendo uma situação em que a política adora uma traição, mas não perdoa o traidor”.
Sobre o ex-juiz, Sergio Moro, Cunha disse que “é o personagem mais emblemático e odiado dessa eleição, mais do que os próprios contendores, porque ninguém o quis”.
O político explicou que, na sua visão, Moro achou que ia conduzir a política da forma que ele conduziu os processos da Lava Jato e que “efetivamente morreu na cena do crime”.
Confira a entrevista completa:
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