O INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) adotou a inteligência artificial na concessão de benefícios previdenciários, com o objetivo de reduzir a fila de pedidos.
No entanto, de acordo com SINSSP (Sindicato dos Trabalhadores do Seguro Social e Previdência Social no Estado de São Paulo), esta prática tem levado a um alto índice de respostas negativas aos segurados.
Quando mesmo assim não é possível liberar o benefício por falta de documentos, em seguida, um funcionário é acionado e ocorre a abertura de um procedimento, denominado de cumprimento de exigência. Em o trabalhador precisa enviar a documentação provando o direito.
Os robôs foram adotados para realizar uma varredura na fila de pedidos e dar um retorno aos segurados o mais rápido possível, de acordo com a Vilma Ramos, diretora do sindicato.
Contudo, a estatística do sindicato aponta um alto índice de indeferimentos, de ao menos 300 mil benefícios negados nos últimos três meses.
Insatisfação dos funcionários
Os servidores e servidoras do INSS denunciam a utilização de robôs para analisar os pedidos de benefícios e as máquinas estão negando a milhares de trabalhadoras e trabalhadores um direito garantido pela legislação brasileira.
De acordo com o Ministério do Trabalho e Previdência, a fila tem 1 milhão, 8 mil e 112 segurados aguardando para serem atendidos por um médico perito. Agora tem também as vítimas dos robôs.
Todos esperam para receber benefícios como auxílio-acidente, auxílio por incapacidade temporária (antigo auxílio-doença), e aposentadoria incapacidade permanente (aposentadoria por invalidez), além do Benefício de Prestação Continuada (BPC).
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