
O Ibovespa abriu em queda, após os dados do ADP piores do que o esperado nos EUA, que pressionaram para baixo os futuros de índices acionários. O índice operava em queda de 0,39%, aos 123.091,20 pontos, às 10h27.
A temporada de balanços também ocupa os holofotes, com os números já conhecidos de nomes como Bradesco e Gerdau e uma pauta relevante aguardada para o final do dia, incluindo o resultado da Petrobras.
Entre os tickers oscilava nesta manhã Bradesco (BBDC3) caía 1,96% e BBDC4 recuava 2,94%. Banco do Brasil (BBAS3), que divulga o balanço após o pregão, desvaloriza 0,56%. Itaú Unibanco (ITUB4) cai 1,36% e a Unit do Santander (SANB11) -1,03%. Já a Petrobras (também divulga balanço hoje) recua, acompanhando os preços do petróleo. PETR3 perde 1,34% e PETR4 -1,12%. Apesar da queda de 0,53% do minério de ferro em Qingdao, o setor de siderurgia/mineração esboça reação. Vale (VALE3) sobe 0,13%, Usiminas (USIM5) +1,42%, CSN (CSNA3) +0,76%, Gerdau PN (GGBR4) sobe 0,22% e Gerdau Metalúrgica (GOAU4) +0,14%.
No índice futuro, havia oscilação nesta manhã. Às 9h25, o contrato futuro do Ibovespa tinha variação negativa de 0,03%, a 123.195 pontos.
Já o dólar comercial opera em alta de 0,17% a R$ 5,201 na compra e a R$ 5,202 na venda. Enquanto isso, dólar futuro com vencimento em agosto registra ganhos de 0,21% a R$ 5,231.
– O dólar rondava a estabilidade frente ao real logo após a abertura, com as expectativas de um posicionamento mais agressivo do Banco Central ao fim de sua reunião de política monetária sendo compensadas pelo noticiário fiscal tenso.
Às 9h10, o dólar avançava 0,02%, a 5,1913 reais na venda, enquanto o contrato mais negociado de dólar futuro perdia 0,22%, a 5,2085 reais.
No pregão anterior, o dólar à vista teve alta de 0,48%, a R$5,1903 na venda.
No cenário nacional, hoje será apresentada a nova taxa básica de juros do país na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). A expectativa é de que o Banco Central acelere o ritmo de alta da Selic, e com isso, a estimativa é de uma alta de 1 ponto percentual, chegando a 5,25% ao ano.
Na temporada de balanços, é a vez de Petrobras (PETR3;PETR4), Banco do Brasil (BBAS3), Braskem (BRKM5) e Totvs (TOTS3) divulgar seus resultados do segundo trimestre, após o fechamento do mercado. Antes da abertura, Gerdau (GGBR4) e General Motors (GMCO34) anunciam seus balanços.
Leia também:
- Reforma do IR: Estados e municípios não terão prejuízo, afirma Arthur Lira
- Campos Neto e diretores do BC participam de 2º dia da reunião do Copom
Além disso, os investidores ficam de olho nos números dos Índices de Gerentes de Compras (PMIs) de Serviços e o Composite no Brasil e nos Estados Unidos. É aguardado ainda os dados do Relatório Nacional de Emprego ADP, que mostra a criação de vagas no setor privado do país.
Estes e outros assuntos você também acompanha ao longo do dia durante a programação da BM&C News no YouTube. Confira os destaques para esta quarta:
Política
Na política, segue a repercussão sobre o pagamento de precatório e reajuste do Bolsa Família. O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou na última terça-feira (3) que o governo estuda dar um aumento de até 100% ao Bolsa Família, o que elevaria o valor para cerca de R$ 400.
No entanto, segundo uma fonte com conhecimento do assunto, a equipe econômica diz que não há margem no orçamento para isso, mesmo que seja possível a aprovação da chamada PEC dos Precatórios, apresentada pelo governo, que parcela o pagamento de decisões judiciais perdidas pela União. As informações são da Agência Reuters.
*Com informações da Reuters