Muitos culpam o chuveiro, mas o ferro de passar é um vilão silencioso na conta de luz. Ele opera com alta potência e consome muita energia em poucos minutos. Ignorar esse gasto transforma uma tarefa simples em prejuízo no fim do mês.
Por que o ferro de passar gasta tanto?
A explicação física é a “resistência elétrica”, o mesmo princípio do chuveiro, mas concentrado em uma chapa de metal minúscula. Para alisar as fibras do tecido, o aparelho precisa transformar eletricidade em calor extremo instantaneamente. Isso exige que ele opere com uma potência altíssima, geralmente acima de 1.000 Watts, consumindo muito mais que outros itens maiores.

Potência vs. tempo: a armadilha do consumo
Embora o chuveiro vença no gasto total mensal, o ferro tem um “custo por minuto” assustador. Uma hora ligado equivale a manter mais de 100 lâmpadas LED acesas ao mesmo tempo. O perigo está no uso picado, pois ligar o aparelho várias vezes na semana apenas para aquecer a chapa desperdiça o pico de energia inicial.
Para visualizar quais aparelhos são os campeões de potência e como gerenciar o uso deles, o canal da Brasiltec oferece guias práticos. O vídeo a seguir ajuda a identificar onde sua casa está perdendo eficiência energética:
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Como usar o ferro sem culpa?
O segredo não é deixar de usar, mas usar com inteligência térmica para não jogar dinheiro fora. A maior parte do consumo acontece para atingir a temperatura ideal e mantê-la. Veja na tabela como aproveitar essa física a seu favor:
| Estratégia errada | Estratégia inteligente | Resultado na conta |
|---|---|---|
| Ligar para passar 1 peça. | Acumular roupas. | Otimiza o aquecimento inicial da resistência. |
| Pausar para ver TV. | Desligar nas pausas. | Corta o consumo ocioso (o maior vilão). |
| Deixar ligado até o fim. | Desligar antes de acabar. | Usa o calor residual (gratuito) nas últimas peças. |
Aproveite o calor residual
A dica de ouro dos especialistas é desligar o ferro da tomada quando faltarem algumas peças leves ou sintéticas. A base metálica permanece quente por vários minutos, tempo suficiente para finalizar o trabalho sem gastar um centavo de eletricidade da rede. Dominar esse “timing” é a forma mais eficaz de tirar o ferro da lista de inimigos da sua fatura.

