Substituir a massa convencional pela argamassa polimérica pode acelerar a etapa de alvenaria em até três vezes, mas exige precisão técnica e blocos de alta qualidade para garantir a segurança da estrutura.
Quanto realmente se economiza com essa tecnologia?
Estudos de mercado e testes práticos indicam que a economia total pode variar entre 30% e 40% em comparação ao método tradicional. Embora o custo por quilo do produto pareça maior, o rendimento compensa: para assentar 1.000 tijolos, gasta-se cerca de R$ 390,00 em material (aproximadamente 6 barricas de 3kg), um valor extremamente competitivo frente ao volume de cimento, areia e cal necessários para a mesma área.
A maior fatia da economia, porém, vem da mão de obra. Como o pedreiro não perde tempo virando massa na betoneira ou transportando areia, a produtividade dispara, reduzindo os dias de serviço pagos.
Novo material substitui o cimento tradicional com menor custo e maior rapidez na construção
A velocidade de execução compromete a qualidade?
Pelo contrário, a agilidade é o ponto forte do sistema. Testes em campo demonstram que é possível assentar até 2.000 tijolos em apenas três dias com uma equipe reduzida, um feito quase impossível com a massa convencional. A secagem total ocorre em 24 horas, criando uma fusão rígida entre os blocos.
Além da velocidade, o sistema elimina a “sujeira” do canteiro. A aplicação é feita direto da embalagem (bisnaga), garantindo um ambiente de trabalho limpo e reduzindo em mais de 90% o entulho gerado na fase de alvenaria.
Quais são as limitações técnicas e perigos?
A argamassa polimérica forma uma camada milimétrica entre os tijolos. Diferente da massa grossa de cimento, ela não consegue corrigir desníveis ou tijolos tortos. Se a base não estiver perfeita, a parede ficará torta, comprometendo o prumo e a estabilidade.
Para evitar patologias graves ou retrabalho, é mandatório seguir um protocolo rigoroso de instalação que difere do método antigo:
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Primeira fiada: Deve ser feita obrigatoriamente com argamassa convencional para nivelamento absoluto.
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Qualidade do bloco: Use apenas tijolos uniformes; peças irregulares não dão aderência correta.
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Prumo constante: A conferência deve ser feita a cada fiada, pois não há margem para ajustes posteriores.
Quem está em fase de obra e busca economizar tempo e dinheiro, vai curtir esse vídeo especialmente selecionado do canal Dicas Deh Casa, que conta com mais de 110 mil visualizações, onde o casal mostra detalhadamente a experiência real construindo com Argamassa Polimérica, revelando o comparativo de custos, a resistência e a rapidez de execução em relação ao cimento convencional:
O produto oferece segurança estrutural comprovada?
Sim, a tecnologia cria uma parede monolítica (peça única), menos propensa a trincas por dilatação térmica. No entanto, ela deve ser usada exclusivamente para alvenaria de vedação. O uso estrutural só é permitido mediante cálculo específico e aprovação de um engenheiro.
A segurança da obra depende da validação técnica. O uso deve estar em conformidade com as normas de desempenho e ser supervisionado por um profissional registrado no CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia), que emitirá a ART garantindo que a parede suporta as cargas de vento e peso próprio.
Comparativo final: tradicional ou polimérico?
A decisão deve basear-se na logística e na qualidade da mão de obra disponível. Se os pedreiros não estiverem dispostos a trabalhar com o alinhamento preciso que o polímero exige, o barato pode sair caro.
Veja na tabela abaixo as diferenças cruciais de desempenho e custo entre os dois sistemas para embasar sua escolha:
| Critério | Argamassa Convencional | Argamassa Polimérica |
| Custo Global (Material + Mão de Obra) | Referência (100%) | Economia de 30% a 40% |
| Produtividade Média | Baixa (preparo manual) | Alta (até 3x mais rápido) |
| Correção de Imperfeições | Alta (massa grossa) | Nula (camada fina) |
| Resistência (Aderência) | Mecânica (por travamento) | Química (fusão das peças) |
Para projetos de reforma que envolvem alterações de paredes, consulte sempre um arquiteto do CAU/BR (Conselho de Arquitetura e Urbanismo) para definir o melhor material.

