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O vão de 74 metros do MASP faz do museu um dos maiores feitos da engenharia brasileira moderna

Larissa Por Larissa
22/12/2025
Em ECONOMIA, ÚLTIMAS NOTÍCIAS

Erguido no coração da Avenida Paulista, o edifício do Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) tornou-se um dos símbolos mais reconhecíveis da cidade, unindo arte, engenharia e urbanismo em um marco da arquitetura moderna brasileira e em um importante espaço público de convivência.

Como surgiu o projeto arquitetônico singular do MASP?

Projetado pela arquiteta ítalo-brasileira Lina Bo Bardi, o prédio atual foi inaugurado em 1968 e rompeu com modelos de museus fechados e introspectivos. A proposta pedia um edifício funcional que preservasse a vista panorâmica do centro da cidade, existente no terreno da Paulista.

Para atender a essa exigência, Lina concebeu um grande volume suspenso, liberando completamente o solo e preservando o horizonte urbano. Assim, o MASP passou a funcionar simultaneamente como museu, passagem e praça pública integrada ao fluxo intenso da Avenida Paulista.

O vão de 74 metros do MASP faz do museu um dos maiores feitos da engenharia brasileira moderna
O MASP tem o vão mais ousado da engenharia moderna brasileira (Créditos: depositphotos.com / losak.napior)

Por que o vão livre do MASP é um marco da engenharia brasileira?

O vão livre do MASP, com 74 metros de extensão, é considerado um dos feitos mais emblemáticos da engenharia brasileira do século XX. Sem pilares centrais, o espaço sob o edifício é usado diariamente como ponto de encontro, manifestações, feiras, eventos culturais e atividades artísticas.

Do ponto de vista técnico, o vão é sustentado por dois grandes pórticos de concreto armado pintados de vermelho, que funcionam como “molduras” laterais do museu. Cabos e vigas internas distribuem as cargas e garantem estabilidade, em uma solução estrutural ousada para a época e amplamente estudada até hoje.

Quais são as principais características da arquitetura do MASP?

A arquitetura do MASP é frequentemente associada ao brutalismo, com uso de concreto aparente, linhas retas e estrutura exposta. As fachadas de vidro permitem transparência visual entre interior e cidade, materializando a ideia de um museu aberto e integrado ao cotidiano urbano.

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Essa combinação de brutalismo e transparência reforça a vocação pública do edifício, aproximando o público tanto do acervo quanto da própria lógica construtiva. O MASP deixou de ser apenas um contêiner de obras para se tornar um organismo urbano que se relaciona diretamente com seu entorno.

No vídeo do canal Fala Engenheiro – Prof Augusto Godoy, que já soma mais de 6,6 mil visualizações, você confere explicações sobre a estrutura de Lina Bo Bardi, a integração com a Avenida Paulista e curiosidades sobre seu impacto urbano:

Qual é o papel do MASP no urbanismo e na vida de São Paulo?

O MASP é descrito como monumento urbano e espaço cívico, além de museu de arte. Localizado em um dos pontos mais movimentados da cidade, seu vão livre e platô superior recebem manifestações políticas, apresentações culturais e múltiplas formas de uso coletivo.

Alguns aspectos ajudam a entender por que o MASP é tão presente no imaginário de quem circula pela cidade e na formação de profissionais de arquitetura e urbanismo:

  • O terreno foi doado com a condição de preservar a vista para o centro, o que levou à criação do grande vão livre.
  • Os pórticos vermelhos contrastam com o concreto e o verde do entorno, reforçando a presença do edifício na paisagem.
  • O museu é referência constante em atos públicos e cartões-postais, projetando internacionalmente a obra de Lina Bo Bardi.

Leia também: A engenharia que desafia a gravidade para construir as estradas que cortam os céus das cidades

Como Lina Bo Bardi pensou a experiência do visitante dentro do museu?

Além da forma externa, Lina Bo Bardi propôs uma museografia inovadora, que durante anos utilizou os famosos cavaletes de vidro. Neles, as obras ficavam afastadas das paredes, parecendo flutuar no espaço e permitindo a visualização do verso das telas e de suas fichas técnicas.

Essa configuração buscava reduzir a distância simbólica entre obra e público, rompendo com a reverência excessiva das grandes galerias tradicionais. A circulação livre no salão expositivo favorecia diferentes percursos, estimulando descobertas pessoais, olhares diversos e uma experiência mais democrática de fruição artística.

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