Extraído de minas milenares no Paquistão, o Sal Rosa do Himalaia é uma rocha mineral de 800 milhões de anos. Saber como é feito o Sal Rosa do Himalaia revela um processo que vai da mineração manual à fabricação de peças de design.
Como é feito o Sal Rosa do Himalaia desde a extração?
A jornada começa na Mina de Sal de Khewra, em túneis que chegam a 730 metros de profundidade. A extração é feita com métodos tradicionais, onde blocos da rocha de sal de 800 milhões de anos são cuidadosamente removidos por mineradores experientes.
Esses blocos de alta qualidade são então carregados em caminhões especiais que operam dentro da própria mina. O transporte para as fábricas de processamento é feito rapidamente para preservar a pureza do mineral e garantir que ele chegue intacto para a próxima etapa.
Principais etapas do refino culinário a seguir:
- Moagem em diferentes granulações.
- Classificação por tamanho de grão.
- Limpeza a seco para remoção de impurezas.
- Embalagem para atacado e varejo.
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Como o sal bruto se transforma em tempero de cozinha?
Na fábrica, os blocos brutos são enviados para moinhos de alta capacidade que os transformam em diferentes granulações. O sal é classificado para atender a diversas necessidades do mercado, desde grãos finos até os mais grossos, ideais para moedores.
Após a moagem, o sal passa por um refino com tecnologias de limpeza a seco, usando ar comprimido para remover impurezas microscópicas. O objetivo é garantir um produto puro para o consumo, mantendo sua composição mineral natural e sua cor característica.
O canal Noal Farm, com 4,05 milhões de inscritos, documenta detalhadamente a jornada do Sal Rosa do Himalaia, desde a sua extração manual em minas profundas no Paquistão até o processamento industrial:
E como são feitas as famosas lâmpadas de sal?
Nem todos os blocos viram tempero; aqueles com superfícies uniformes e dureza estável são selecionados para peças decorativas. Eles são cortados com precisão para criar tijolos usados em saunas ou placas que podem ser usadas para cozinhar e servir alimentos.

Para as famosas lâmpadas, artesãos habilidosos moldam os blocos e perfuram um centro para a passagem da luz. Cada peça é entalhada manualmente, resultando em um design único que valoriza a beleza natural da rocha de sal, transformando-a em um objeto de decoração.
Tipos de peças decorativas:
- Lâmpadas de sal.
- Tijolos para saunas.
- Porta-velas.
- Placas de sal para cozinhar.
Qual a diferença do sal rosa para o sal de cozinha comum?
A principal diferença está na composição: o sal rosa contém dezenas de minerais, como o ferro, que lhe dá a cor característica. No Brasil, a ANVISA regula a rotulagem de todos os tipos de sal, garantindo a informação correta sobre a composição nutricional ao consumidor.
O sal de cozinha comum é, em geral, mais refinado, contendo quase 100% de cloreto de sódio. O sal rosa, classificado como halita pelo Serviço Geológico do Brasil, é menos processado, preservando mais de seus minerais originais e apresentando um sabor mais suave.
| Característica | Sal Rosa do Himalaia | Sal de Cozinha Comum |
| Composição | Cloreto de sódio + dezenas de minerais. | Quase 100% de cloreto de sódio (refinado). |
| Processamento | Extração manual e refino leve. | Extração industrial e alto grau de refino. |












