A carreira de Desenvolvedor Mobile é a responsável por criar os aplicativos que usamos todos os dias em nossos celulares. É um caminho que combina criatividade e tecnologia, oferecendo a chance de criar projetos de sucesso e alcançar a independência financeira.
O que faz exatamente um desenvolvedor mobile?
O trabalho de um desenvolvedor mobile consiste em projetar, desenvolver e manter aplicativos para os dois principais sistemas operacionais do mercado: o iOS, da Apple, e o Android, do Google. Eles são os profissionais que transformam uma ideia em um software funcional que roda na palma da nossa mão.
Isso envolve desde a criação da interface com a qual o usuário interage até a lógica que se conecta a servidores para buscar informações. Eles podem se especializar em desenvolvimento nativo, criando um app específico para cada plataforma, ou em desenvolvimento multiplataforma, usando uma única base de código para ambos os sistemas.
Como a criação de um app pode levar ao sucesso financeiro?
A independência financeira nesta área pode vir de várias formas, não apenas trabalhando para grandes empresas. A rota mais famosa é a criação de um aplicativo próprio que “viraliza” ou resolve um problema real, gerando receita através de assinaturas, anúncios ou vendas dentro do próprio app.
O vietnamita Dong Nguyen, criador do jogo Flappy Bird, é um exemplo extremo de como um projeto simples pode gerar uma fortuna em pouco tempo. Além disso, a alta demanda por desenvolvedores qualificados permite que muitos trabalhem como freelancers para projetos internacionais, recebendo em dólar ou euro.
- Criação de um app próprio com um modelo de negócio escalável.
- Trabalho como freelancer em projetos para startups do Vale do Silício.
- Cargos de sênior ou líder técnico em grandes empresas de tecnologia.
- Consultoria especializada para negócios que precisam de uma presença mobile.
Qual o caminho para se tornar um desenvolvedor de aplicativos?
O caminho para entrar no mercado mobile é mais focado em habilidades práticas e portfólio do que em diplomas formais. Embora uma graduação não seja sempre um pré-requisito, ela fornece uma base teórica sólida. Cursos como Análise e Desenvolvimento de Sistemas ou Ciência da Computação em instituições como a FIAP ou a PUC são excelentes pontos de partida.
Muitos profissionais de sucesso, no entanto, vêm de bootcamps intensivos, como os da Le Wagon ou Ironhack, que são focados em formar desenvolvedores rapidamente. O mais importante é construir projetos pessoais, publicá-los nas lojas de aplicativos e montar um portfólio robusto para apresentar nas entrevistas.
- iOS (Nativo): Dominar a linguagem Swift e o ambiente de desenvolvimento Xcode da Apple.
- Android (Nativo): Dominar a linguagem Kotlin (ou o antigo Java) e o ambiente Android Studio.
- Multiplataforma: Aprender frameworks como React Native (baseado em JavaScript) ou Flutter (usando a linguagem Dart).
- APIs e Backend: Entender como um aplicativo se comunica com a internet para buscar e salvar dados.
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Nativo ou multiplataforma: qual a melhor escolha?
A decisão entre desenvolver de forma nativa ou multiplataforma é uma das mais estratégicas no início de um projeto. A abordagem nativa oferece a máxima performance e acesso imediato aos últimos recursos do sistema operacional, sendo ideal para aplicativos complexos e jogos, veja abaixo o vídeo do canal Coda+Fala:
Já a abordagem multiplataforma permite economizar tempo e dinheiro, pois um único código-base gera o aplicativo para iOS e Android simultaneamente. Essa é a escolha preferida de muitas startups para validar uma ideia (MVP) e para aplicativos de negócios e e-commerce.
| Característica | Desenvolvimento Nativo (iOS/Android) | Desenvolvimento Multiplataforma |
|---|---|---|
| Performance | Máxima, otimizada para o sistema | Boa, mas pode ter limitações |
| Custo e Tempo | Mais alto, pois exige dois códigos-base | Menor, pois um código serve para ambos |
| Acesso a Recursos | Acesso total e imediato a novas APIs do SO | Pode haver atraso para acessar novos recursos |
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