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Mercado em cautela de olho em Vale, WEG e Romi

Renata NunesPor Renata Nunes
22/10/2025

O mercado inicia a quarta-feira (22), em clima de cautela, com bolsas internacionais sem direção clara e investidores digerindo balanços e notícias corporativas relevantes. A decepção com os números da Netflix adiciona um viés de prudência, enquanto no Brasil o noticiário de empresas traz sinais mistos. Além disso, declarações no campo fiscal mantêm o investidor atento à trajetória de receitas e despesas do governo, elemento que segue no radar do mercado.

Nesse sentido, a produção em alta da Vale ganha destaque e ajuda a ancorar o humor doméstico, ainda que preços de realização possam limitar o entusiasmo no curto prazo. Por outro lado, companhias industriais como Romi e WEG reforçam a leitura de execução sólida em setores selecionados, com margens resilientes e carteira de pedidos consistente. Enquanto isso, mudanças de gestão e decisões regulatórias adicionam pontos de atenção setorial para Sanepar e JSL.

Vale, Romi e WEG são destaques no mercado

A Vale registrou produção de 94,4 milhões de toneladas no trimestre, o maior nível em sete anos, com novo recorde no S11D em Canaã dos Carajás e avanços operacionais no Sistema Sudeste. Além disso, as vendas subiram 5% em relação ao ano anterior, apoiadas por melhor realização de preços e prêmios em finos de minério. Por outro lado, a menor expectativa para preços de curto prazo pode levar o mercado a revisões pontuais para os próximos meses, o que tende a produzir leitura neutra no balanço de riscos.

Marco Saravalle, CIO da MSX Invest, avaliou que o resultado mostra resiliência operacional, mas o mercado deve observar com cautela o comportamento dos preços realizados. O recorde de produção no S11D e o avanço em outros projetos reforçam a eficiência da companhia, porém a queda nas cotações do minério pode limitar ganhos no curto prazo. “A produção surpreende positivamente, mas o investidor precisa considerar o efeito preço para projetar o lucro do quarto trimestre”, destacou.

Já a Romi apresentou trimestre sólido com impulso da unidade de Máquinas B+W, que tem expandido receitas e elevou a carteira consolidada. A entrada de pedidos somou R$ 388,5 milhões, avanço de 16,7% na comparação anual, enquanto a carteira total atingiu R$ 895,3 milhões. Além disso, a receita da B+W alcançou R$ 99,6 milhões, com forte crescimento anual e a margem operacional ajustada consolidada avançou 2,4 pontos percentuais frente ao período do ano anterior. O especialista observou que a companhia segue entregando crescimento sustentável e melhoria de rentabilidade, com destaque para a unidade de Máquinas B+W. Ele apontou que a diversificação geográfica e a expansão de margens consolidam a tese de longo prazo. “A Romi vem mostrando execução exemplar e consolida um novo patamar de rentabilidade, especialmente com o fortalecimento das operações internacionais”, concluiu.

Na WEG, os números vieram consistentes, porém com ritmo de crescimento mais moderado. O desempenho no Brasil foi amparado por projetos de Transmissão e Distribuição e pela melhora na demanda de motores comerciais e de appliance. Por outro lado, segmentos de geração eólica e solar seguem mais fracos, sem novos projetos relevantes no horizonte de curto prazo. Mesmo assim, a companhia preserva margens operacionais saudáveis graças à eficiência e à diversificação, o que mantém a tese defensiva atrativa no setor industrial.

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O que muda para o investidor no curto prazo?

Para o investidor, a combinação de produção forte na mineração, execução industrial seletiva e ruídos fiscais pede carteira disciplinada e sensível a preços. Além disso, mudanças de gestão podem ampliar volatilidade em nomes específicos, exigindo monitoramento da comunicação corporativa e do plano estratégico. Enquanto isso, decisões regulatórias no saneamento e no utilidades devem seguir no radar, com impacto potencial sobre previsibilidade de fluxo de caixa.

Saneamento, logística e varejo em movimento

A Agepar suspendeu de forma provisória a regra de compartilhamento de ganhos fiscais da Sanepar, decisão que atende solicitação do Tribunal de Contas do Paraná e aguarda análise técnica. Nesse sentido, a medida reduz incertezas de curto prazo e pode ser vista como positiva para a companhia. Na logística, a JSL nomeou Guilherme Sampaio como CEO interino a partir de janeiro, acumulando também CFO e RI, o que tende a manter foco em execução, embora o mercado costume precificar períodos de transição com maior prudência.

No varejo, a Americanas fechou nove lojas em setembro e encerrou o mês com 1.551 unidades. Além disso, o movimento segue alinhado ao plano de transformação e eficiência, com ajustes de malha e eventuais aberturas pontuais. No agronegócio, a 3tentos criou diretoria de governança, riscos e compliance sob comando de Karine Olczevski, reforçando controles e estrutura de conformidade, um vetor que o mercado valoriza em ciclos de expansão.

Proventos e tech em destaque no mercado

No campo de proventos, o conselho da Valid aprovou a distribuição de juros sobre capital próprio de R$ 78,291 milhões, equivalentes a R$ 1,00 real por ação. Terão direito os acionistas posicionados em 28 de novembro e as ações serão negociadas ex-JCP a partir de 1º de dezembro. Além disso, o cronograma de pagamento será informado pela diretoria após estudos internos, ponto que os investidores costumam acompanhar para planejamento de caixa.

Na tecnologia, a Netflix reportou lucro líquido de US$ 2,54 bilhões, com lucro por ação abaixo das expectativas, refletindo o efeito de uma despesa de US$ 619 milhões, relacionada a disputa fiscal no Brasil. Por outro lado, a empresa indicou que sem esse impacto a margem operacional teria superado a projeção informada anteriormente. Ainda assim, as ações recuaram no after market, e o mercado tende a recalibrar as estimativas de curto prazo.

Fiscal e agenda repercutem no mercado

No âmbito doméstico, o ministro da Fazenda confirmou o fatiamento da MP 1303 e a apresentação de dois projetos de lei voltados a revisão de despesas e aumento de arrecadação. Entre as medidas comunicadas estão elevação da CSLL para fintechs, limitação de compensações tributárias e retorno parcial do IOF, além de taxação de apostas com estimativa de receita para o próximo ano. Além disso, houve menção a corte de emendas parlamentares acima de R$ 7 bilhões, o que preserva a intenção de entregar superávit em 2026 segundo a equipe econômica.

Destaques do mercado

  • Produção da Vale e dinâmica de preços de minério no curto prazo
  • Evolução de margens em Romi e WEG em meio a demanda industrial seletiva
  • Decisão da Agepar e próximos passos para Sanepar
  • Transição de comando na JSL e comunicação de estratégia
  • Pagamento e datas de corte do JCP da Valid
  • Reação do mercado ao balanço da Netflix e possíveis revisões de consenso
  • Tramitação das medidas fiscais e impacto sobre prêmio de risco

O mercado opera entre sinais de resiliência microeconômica e cautela macro. Além disso, a temporada de resultados segue como catalisador importante para diferenciação setorial e seleção de ativos, enquanto o quadro fiscal permanece como variável sensível para preço de ativos domésticos. Para o investidor, manter foco em qualidade de balanço, geração de caixa e previsibilidade de margens continua sendo a estratégia mais indicada neste momento.

Mercado opera com cautela após balanços de Vale, WEG e Romi

Mercado inicia o dia estável com foco em Vale, WEG e Romi. Créditos: depositphotos.com / AntonMatyukha

Tags: FixoibovespaMERCADO
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