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Ibovespa cai 1,57% e renova mínima com incertezas fiscais

Rafael Lara Por Rafael Lara
07/10/2025
Em ÚLTIMAS NOTÍCIAS

O Ibovespa encerrou o pregão desta terça-feira (7) em forte queda de 1,57%, aos 141.356 pontos, após tocar mínima de 141.035 pontos ao longo da sessão. O movimento marcou o segundo dia seguido de perdas expressivas, refletindo a aversão ao risco fiscal e a preocupação com a tributação de investimentos financeiros. O volume financeiro foi elevado, indicando saída de capital estrangeiro e cautela generalizada entre investidores.

Além disso, a alta dos juros futuros e o aumento da percepção de risco fiscal pressionaram o câmbio. O dólar comercial avançou 0,75%, cotado a R$ 5,351, enquanto o índice de small caps (SMLL) caiu 2,35% e o IFIX recuou 0,20%. O ambiente foi de correção e ajuste, após semanas de valorização recente do mercado de ações.

MP reacende temores sobre tributação de investimentos

O foco do dia foi o adiamento da votação da Medida Provisória (MP) 1.303, que propõe a unificação da alíquota de imposto sobre aplicações financeiras em 17,5%, independentemente do prazo do investimento. A possibilidade de taxação sobre CRIs e CRAs gerou preocupação, já que esses instrumentos são amplamente usados para financiar projetos de infraestrutura e antes eram isentos.

De acordo com Alison Correia, analista de investimentos e cofundador da Dom Investimentos, o mercado reagiu com nervosismo: “O clima foi tenso no dia, com o Ibovespa devolvendo ganhos recentes. A MP 1.303, que seria votada hoje, acabou sendo adiada novamente — e isso trouxe ainda mais incerteza. O dólar segue em lateralização, próximo de R$ 5,30.”

Nesse sentido, Correia destaca que a unificação da alíquota retira o incentivo de longo prazo dos investidores: “Quando você carrega os investimentos por mais tempo, o benefício era pagar menos IR. Agora, se vai pagar mais, a tendência é que os investidores reduzam o tempo de permanência e busquem alternativas no exterior.”

Quais setores mais sofreram com a queda do mercado?

O setor financeiro foi um dos mais penalizados no pregão. Bradesco (BBDC4), Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3) recuaram diante da expectativa de que a tributação mais ampla sobre produtos financeiros reduza o interesse de investidores, afetando a rentabilidade dos bancos.

Enquanto isso, as ações de varejo, construção e consumo também foram atingidas pela alta dos juros futuros. Empresas como Magazine Luiza, CVC, Assaí, Lojas Renner e MRV registraram fortes perdas, sendo esta última destaque negativo após divulgar uma prévia operacional do terceiro trimestre considerada fraca, com queda superior a 12%.

Ouro histórico e dólar lateralizado: o que explica o movimento?

No exterior, o ouro atingiu US$ 4.000 por onça pela primeira vez na história, impulsionado pelos temores de shutdown nos Estados Unidos e pela busca global por ativos de proteção. Correia observa que “sempre que o investidor busca segurança, migra para o ouro”. Segundo ele, a alta também reflete a queda do dólar global e a expectativa de redução de juros pelo Federal Reserve.

Por outro lado, a valorização do ouro e a volatilidade cambial ilustram um cenário de incertezas, em que investidores tentam equilibrar suas posições diante das tensões fiscais e geopolíticas.

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Liga entre Lula e Trump traz alívio momentâneo ao mercado?

O mercado acompanhou ainda os desdobramentos da ligação entre Lula e Donald Trump, realizada na segunda-feira (6). Para Alison Correia, o telefonema teve efeito limitado sobre os ativos: “Nem a conversa animou o mercado, mas pode ter significado político. Trump é calculista e está observando números. Após o tarifaço, nossas exportações aos EUA caíram entre 16% e 18%, mas o Brasil aumentou em 3,7% suas exportações totais.”

Além disso, o analista ressalta que o diálogo pode ser o primeiro passo para aliviar tensões comerciais: “Os EUA ainda penalizam o Brasil, mas o fato de haver abertura de diálogo já é um movimento importante.”

Maiores altas e baixas do dia

  • Altas: Petrobras (PETR4) +0,36%; Minerva (BEEF3) +1,21%; WEG (WEGE3) +0,14%.
  • Baixas: MRV (MRVE3) -12,12%; Lojas Renner (LREN3) -5,70%; AZZA3 -5,69%; Itaú (ITUB4) -1,59%; Banco do Brasil (BBAS3) -0,93%.

O que esperar para os próximos dias na bolsa?

O mercado segue em compasso de espera e cautela. Nos próximos dias, a atenção se volta para:

  1. Novas sinalizações do governo sobre a MP 1.303 e possíveis alteraçõ

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