A última semana de setembro chega carregada de eventos e indicadores que prometem movimentar os mercados no Brasil e no exterior. No cenário doméstico, o grande destaque é a divulgação da ata do Copom, marcada para terça-feira (23). O documento detalhará a decisão do Banco Central, que manteve a taxa Selic em 15% na reunião da semana passada. Já na quinta-feira (25), será publicado o Relatório de Política Monetária (RPM), que contará com comentários do presidente da instituição e do diretor de Política Econômica, Diego Guillen.
Na agenda da B3, quarta-feira é dia de exercício de opções sobre o Ibovespa, enquanto na sexta-feira vencem as opções sobre ações individuais. O câmbio também segue no radar, pressionado pelas operações de carry trade, em função do diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos.
No cenário externo, o foco recai sobre os PMIs (manufatura, serviços e composto) da Europa e dos Estados Unidos, além de indicadores de confiança do consumidor na Alemanha, Itália e Reino Unido. Na Ásia, o destaque é o CPI do Japão e de Hong Kong, bem como a leitura da confiança do consumidor na Coreia do Sul.
A semana ainda será marcada pela divulgação do PIB do 2º trimestre nos Estados Unidos, pedidos semanais de auxílio-desemprego, dados do setor imobiliário e, na sexta-feira (26), a publicação do PCE, índice preferido do Federal Reserve para medir a inflação. “O PCE é hoje o principal medidor de inflação acompanhado pelo Fed e será determinante para as próximas decisões de juros”, ressalta Francisco Alves, operador de mercado e apresentador do programa Pré-Market na BM&C News.
Além disso, Powell participa de eventos ao longo da semana, enquanto o Tesouro americano realiza leilões de títulos de 2, 5 e 7 anos. Já na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco Central da Turquia anunciam suas decisões de política monetária. Também divulgam resultados o Banco Central do México e o Banco Central da Suíça.
No Brasil, além dos dados econômicos, o ambiente político segue no radar dos investidores, com os desdobramentos do julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal e as discussões em torno da PEC da Blindagem.
No mercado de commodities, o ouro mantém forte valorização e superou os US$ 3.720 a onça-troy, em meio às expectativas de cortes de juros nos Estados Unidos.
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