Menos de 5% dos gestores de fundos no Brasil são mulheres. Ainda assim, elas já administram mais de R$ 1 trilhão em ativos e conquistaram nos últimos anos um retorno médio de 12,86%, acima da média da indústria, de 11,65%. Esses dados mostram que, além de reduzir desigualdades, a presença feminina no setor é também um diferencial de performance e inovação.
Por outro lado, mesmo com esses resultados, a maioria das grandes empresas brasileiras segue sem mulheres em cargos de vice-presidência ou diretoria, o que reforça o desafio da representatividade. Nesse sentido, iniciativas que colocam a liderança feminina em evidência se tornam parte essencial da transformação do setor financeiro.
Como a Rio Bravo se posiciona nesse cenário?
A Rio Bravo Investimentos se destaca pela valorização da diversidade em seus quadros de liderança. Hoje, 57% dos cargos de Diretoria e C-Level são ocupados por mulheres, número que chega a 48% quando incluímos cargos de gerência. Além disso, essa representatividade tem sido apontada como um fator decisivo para a construção de um ambiente mais dinâmico, inovador e que valoriza diferentes perspectivas.
“A presença feminina em posições de liderança tem sido fundamental para a construção de um ambiente mais inclusivo e inovador”, afirma Vanessa Faleiros, Sócia e COO da gestora.
Quais são os próximos desafios do setor?
Enquanto isso, especialistas da própria gestora reforçam que ainda há espaço para avanços. Para Anita Scal, Sócia e Diretora de Investimentos Imobiliários, “o setor financeiro precisa de mais diversidade para ser de fato inclusivo, inovador e acessível. Nossa experiência mostra que esse caminho é possível e rentável.”
Além disso, Gal Barradas, Diretora de Growth, lembra que empoderamento passa por liberdade financeira. “É essencial que cada vez mais mulheres tenham acesso a conhecimento e produtos de investimento de qualidade”, afirma.
Por que investir em mulheres é investir em inovação?
A mensagem que se consolida é clara: investir em mulheres significa investir em performance, sustentabilidade e inovação. Ao ampliar a representatividade, o setor não apenas corrige desigualdades históricas, mas também cria condições para melhores resultados e maior diversidade de soluções.