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Frota fantasma: o diesel russo barato que pode sair caro

Por Renata Nunes
10 de setembro de 2025
Em Análises, Economia, Internacional, Mundo
Frota fantasma: o diesel russo barato que pode sair caro

Frota fantasma: navios russos trazem diesel barato, mas com riscos diplomáticos. Foto: Aleksandr Merkushev /Getty Images

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Navios russos sob sanções internacionais têm encontrado no Brasil um porto seguro para descarregar combustível, em especial o diesel que abastece a economia e o agronegócio nacional. Segundo análise do Miguel Daoud, analista de economia e política, a entrada desses petroleiros, velhos, sem seguro e com proprietários ocultos, cria um dilema estratégico, o combustível mais barato sustenta a competitividade do agro, mas aumenta riscos ambientais, diplomáticos e comerciais.

O movimento se intensificou após as sanções aplicadas pelos Estados Unidos, União Europeia e G7 contra a Rússia, levando centenas de embarcações a operar de forma irregular. Essas naves desligam rastreadores, mudam de bandeira com frequência e navegam sem garantias. Conhecido como “frota fantasma”, esse esquema já responde por parte relevante do abastecimento brasileiro.

Quão dependente o Brasil se tornou do diesel russo?

Dados levantados pela BBC News, mostram que desde 2022, ao menos 36 navios da frota fantasma trouxeram combustível ao país, respondendo por 17% do diesel importado no período. Em valores, as importações saltaram de cerca de US$ 100 milhões em 2022 para US$ 4,5 bilhões em 2023 e US$ 5,4 bilhões em 2024. Apenas entre janeiro e julho de 2025, já somam US$ 3,07 bilhões.

O resultado é claro, a Rússia se tornou o principal fornecedor de diesel ao Brasil, superando mais da metade do consumo importado. Para o agronegócio, esse fator foi decisivo em um momento de juros elevados e margens de lucro comprimidas, já que o diesel é essencial para a logística da produção, de tratores e colheitadeiras a caminhões e secadores de grãos.

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Qual o preço de depender da frota fantasma?

Para Miguel Daoud, o combustível barato tem funcionado como um “alívio imediato”, mas o país corre riscos relevantes ao se apoiar em um fluxo de comércio considerado irregular no cenário global. Ele aponta três frentes de vulnerabilidade:

  • Ambientais: navios velhos, sem seguro e sem fiscalização elevam a chance de acidentes e vazamentos, com impacto direto em ecossistemas e até rotas de exportação agrícola.
  • Diplomáticas: a proximidade comercial com Moscou pode gerar retaliações dos EUA e da União Europeia, mercados fundamentais para exportações de soja, carne e café.
  • Jurídicas: como o Brasil não aderiu às sanções, autoridades afirmam não ter base legal para impedir as operações, o que abre espaço para pressões externas e sanções secundárias.

Sanções secundárias: o que são?

São medidas aplicadas não apenas contra o país ou empresa originalmente sancionados, mas também contra terceiros que mantêm relações comerciais com eles. Na prática, isso significa que bancos, companhias de navegação ou exportadores que façam negócios com entidades ligadas à Rússia, como os navios da chamada “frota fantasma”, podem sofrer restrições de acesso a mercados, sistemas financeiros internacionais e contratos comerciais. Esse mecanismo amplia o alcance das sanções, criando um efeito de dissuasão global.

O dilema estratégico: manter custos baixos ou reduzir riscos?

Segundo Daoud, o dilema do Brasil é evidente: “manter o diesel barato que sustenta o agro e a economia, ou assumir riscos ambientais, diplomáticos e comerciais de se tornar destino da frota fantasma”. A questão, portanto, extrapola o debate energético e toca diretamente na competitividade do agronegócio brasileiro.

Enquanto o setor rural comemora o alívio nos custos logísticos, cresce a preocupação com a possibilidade de sanções secundárias atingirem exportadores. Para o analista, essa equação precisa ser enfrentada com clareza, o ganho de curto prazo pode ser ofuscado por impactos de longo prazo na imagem internacional do Brasil e na segurança de seu setor mais competitivo.

Tags: destaque1bmcECONOMIA
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