• MENU
    • Programação
    • Mercado & Beyond
    • Mercado Internacional
    • Investimentos
    • Economia
    • Economia POP
    • Mercados
    • Opinião
    • Educação
    • Vídeos
  • Anuncie na BM&C NEWS
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Sobre a BM&C NEWS
segunda-feira, setembro 8, 2025
Bm&c news
728x90
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • Negócios
  • Análises
  • Economia
    • Investimentos
  • Gastronomia
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • Negócios
  • Análises
  • Economia
    • Investimentos
  • Gastronomia
Sem resultado
Veja todos os resultados
BM&C NEWS
Sem resultado
Veja todos os resultados
  • AO VIVO 🔴
  • MERCADOS
  • Negócios
  • Análises
  • Economia
  • Gastronomia
Início Opinião

O que o caso Banco Master revela sobre o risco de crédito que muitos ignoram

Por Opinião
8 de setembro de 2025
Em Opinião
Risco de Liquidez no Mercado Financeiro: Entendendo os Desafios e EstratГѓВ©gias de MitigaГѓВ§ГѓВЈo

Foto: Divulgação

EnviarEnviarCompartilhar

Por Carlos Castro*

O caso do Banco Master serve como um aprendizado sobre risco de crédito. Quando uma instituição enfrenta problemas, o investidor tende a buscar refúgio na proteção do FGC – Fundo Garantidor de Crédito – como se fosse um escudo absoluto. A verdade é que o risco de crédito precisa ser entendido antes da tomada de decisão ao investir.

Um banco pode cumprir as regras, ter cobertura do FGC, e ainda assim operar com fragilidade. O episódio recente do Banco Master deixou isso claro. O investidor deve olhar para a taxa de um CDB, por exemplo, e entender que taxas muito altas geralmente indicam necessidade urgente de captação por parte do emissor — o que sinaliza risco. Em muitos casos, trocamos qualquer análise de risco de crédito pela simples confiança na proteção do FGC. Ignoramos o risco, atraídos pela taxa.

Avaliar risco de crédito não é trivial, especialmente para o investidor pessoa física. O FGC é mais direto: a cobertura é de até R$ 250 mil por CPF por instituição, limitada a cinco instituições. Já o risco de crédito exige um olhar mais técnico.

Notícias Em Alta

O Brasil sairá perdendo se o BC virar um joguete político

O Brasil sairá perdendo se o BC virar um joguete político

5 de setembro de 2025
Dada por muitos como morta e enterrada, a anistia política ao ex-presidente Jair Bolsonaro ganhou enormes possibilidades de ressuscitar no Congresso. No início do julgamento de Bolsonaro, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, separou uma parte de seu pronunciamento para falar dos efeitos nefastos de um perdão ao réu – e comparou esse processo ao período histórico que precedeu a Segunda Guerra Mundial. “A pacificação do país é um desejo de todos nós, mas depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento”, disse Moraes. “A democracia brasileira não irá mais suportar a ignóbil política de apaziguamento, cujo fracasso foi amplamente demonstrado na tentativa de acordo do então primeiro-ministro inglês Neville Chamberlain com Adolf Hitler”. O raciocínio do ministro traz em seu bojo uma elucubração que muitos cultivam: se Winston Churchill estivesse no poder no lugar de Chamberlain, não teria havido o grande conflito internacional. Mesmo que a história tivesse se desenvolvido dessa forma, porém, é altamente improvável que a Segunda Guerra Mundial pudesse ter sido evitada. Hitler já havia traçado um plano expansionista claro desde os anos 1920, e suas ações — como a anexação da Áustria e dos Sudetos — seguiam uma lógica agressiva e ideológica que não dependia de uma eventual pressão britânica. Além disso, o Reino Unido ainda se recuperava da Primeira Guerra e seus súditos eram tomados pelo espírito pacifista. Churchill, embora mais firme que Chamberlain, teria enfrentado resistência política interna e falta de apoio popular para confrontar a Alemanha antes de 1939. A guerra também não dependia exclusivamente da liderança dos britânicos. A invasão da Polônia, o pacto de não agressão entre Alemanha e União Soviética e a crença de Hitler de que França e Reino Unido não reagiriam mostram que o embate era inevitável. Churchill só foi aceito como líder quando a guerra já estava em curso. Portanto, sua presença no poder antes de 1939 poderia ter preparado melhor o Reino Unido para o confronto, mas não teria mudado o rumo da história: a guerra teria acontecido de qualquer forma. Voltando ao ano de 2025, no Brasil, para discutir a anistia a Bolsonaro. Hugo Motta já admite colocar o projeto em pauta e vemos o governador Tarcísio de Freitas plenamente engajado em fazer o perdão a Bolsonaro sair do papel (mas, por enquanto, Davi Alcolumbre ainda é contrário à ideia). De qualquer forma, os bolsonaristas não devem ficar muito animados. Uma coisa é a anistia, outra é a inelegibilidade. Bolsonaro pode ser perdoado, mas deverá continuar inelegível. Logo, ficará fora das eleições de 2026 e terá de apoiar oficialmente alguém para a disputa. O Centrão já entrou em campo para aproveitar essa oportunidade e neutralizar as ambições do deputado Eduardo Bolsonaro, que deseja ser candidato no ano que vem ao Planalto. A anistia, neste caso, vai virar moeda de troca e deve ser colocada em compasso de espera para sensibilizar Bolsonaro a apontar oficialmente Tarcísio como seu herdeiro político. Há, no entanto, um efeito negativo para o perdão a Bolsonaro – o de relativizar, no futuro, a importância de atentados e conspirações contra a democracia. Aquele que não respeitar o resultado de uma eleição e tentar virar a mesa dificilmente vai temer uma punição vinda da Justiça. Mas é assim que funciona o Brasil: com os olhos postos no curto prazo e raramente no futuro.

Opinião: e a anistia a Bolsonaro ficou no epicentro da cena política

4 de setembro de 2025

Uma das formas mais acessíveis de iniciar essa avaliação é por meio do índice de Basileia. Esse índice expressa a relação entre o capital próprio do banco e os riscos que ele assume. Em termos práticos, ele mostra se o banco está assumindo riscos com o próprio capital — ou apenas alavancando recursos de terceiros. Quanto maior o índice, mais folga o banco tem para suportar perdas. Quanto menor, maior a vulnerabilidade.

O índice nasceu do Acordo de Basileia, firmado em 1988 na Suíça, como resposta a crises bancárias globais. Ao longo do tempo, o acordo evoluiu — Basileia II, Basileia III — incorporando diretrizes mais rígidas sobre capital, liquidez e gestão de riscos. O Brasil adotou essas diretrizes por meio do Banco Central, que hoje exige um índice mínimo de Basileia de 11% para que instituições financeiras possam operar regularmente.

Nem todos os bancos operam com folga confortável acima desse limite. E é por isso que o investidor precisa consultar esse dado. O índice de Basileia está disponível gratuitamente no site oficial do Banco Central, por meio do sistema IF.Data https://www3.bcb.gov.br/ifdata.

Basta digitar o nome da instituição e consultar o índice de Basileia atualizado, trimestre a trimestre. Apesar da existência de sites secundários como o Bancodata — que podem ser úteis visualmente — o IF.Data é a fonte oficial, primária e confiável.

De forma geral, grandes bancos no Brasil operam com índices bem superiores ao mínimo regulatório, muitas vezes superiores a 12%, o que mostra uma margem de segurança maior. Já instituições menores ou menos consolidadas podem estar mais próximas do mínimo, o que exige maior atenção.

Voltando ao caso Banco Master, o que o investidor pode aprender?

  • Primeira lição: taxas muito altas são sinal de risco. Se um CDB está pagando 130% ou 140% do CDI, é porque o emissor precisa captar com urgência. E se precisa, é porque o risco está mais elevado — seja por liquidez, alavancagem ou estrutura de capital.
  • Segunda lição: o FGC é um fundo de proteção, mas não é critério de análise. Ele serve para mitigar o dano — não para orientar a decisão. O ideal é nunca precisar acioná-lo. E isso só acontece se a análise de risco vier antes da aplicação.
  • Terceira lição: o índice de Basileia é uma ferramenta objetiva, acessível e gratuita — e está disponível para qualquer pessoa. Saber se um banco opera com 16% de Basileia ou apenas com 11,1% muda completamente a percepção de risco. Essa informação pode — e deve — entrar no processo de decisão.

Por fim, é essencial entender que risco de crédito está nos dados da instituição — no balanço, na alavancagem, na composição do capital. E ele pode ser medido. Há outras formas mais técnicas de avaliação como ratings, análise de carteira de crédito, exposição por setor, mas o índice de Basileia é um primeiro filtro eficaz. Não resolve tudo, mas já separa o ruído daquilo que merece atenção.

Assim, antes de aplicar em um CDB de 140% do CDI, pergunte: qual é o risco de crédito por trás dessa taxa? E o que o índice de Basileia desse banco está me dizendo? A resposta pode evitar um problema — ou pelo menos garantir que sua decisão esteja amparada por mais do que apenas rentabilidade e FGC.

*Coluna escrita por Carlos Castro, planejador financeiro pessoal, CEO e sócio fundador da plataforma de saúde financeira SuperRico

As opiniões transmitidas pelo colunista são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da BM&C News. Leia mais colunas de opinião aqui.

EnviarCompartilharCompartilharCompartilhar
Opinião

O que o caso Banco Master revela sobre o risco de crédito que muitos ignoram

8 de setembro de 2025
Investimentos

Itaú e BTG lideram: o que diferencia os bancos que mais lucraram

8 de setembro de 2025
Entrevista

Diversificação inteligente: proteção contra o imprevisível em debate no Wall Street Cast

8 de setembro de 2025
Concursos Públicos

Vitória abre novos processos seletivos com salários de até R$ 6.988

8 de setembro de 2025
  • MENU
  • Anuncie na BM&C NEWS
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Sobre a BM&C NEWS

Sem resultado
Veja todos os resultados
  • MENU
    • Programação
    • Mercado & Beyond
    • Mercado Internacional
    • Investimentos
    • Economia
    • Economia POP
    • Mercados
    • Opinião
    • Educação
    • Vídeos
  • Anuncie na BM&C NEWS
  • Fale conosco
  • Política de Privacidade
  • Termos de uso
  • Sobre a BM&C NEWS