Quando o frio é mais perigoso que o calor? Essa dúvida é comum em regiões tropicais como o Brasil. Baixas temperaturas podem ser tão prejudiciais quanto as ondas de calor, principalmente para determinados grupos da população e em contextos específicos.
Muitos ignoram, mas a exposição ao frio intenso causa riscos silenciosos à saúde. Além do desconforto térmico, doenças e agravamentos de quadros crônicos se manifestam de forma mais severa durante períodos de baixas temperaturas.
- Complicações de saúde em idosos, crianças e a população vulnerável aumentam no frio extremo.
- O frio potencializa doenças respiratórias e cardiovasculares.
- Casos de hipotermia e agravos em regiões rurais ou sem aquecimento mostram por que o frio pode superar o calor em perigo.
Frio extremo: quando representa ameaça real à saúde?
O frio intenso é mais perigoso do que o calor em situações específicas. Baixas temperaturas comprometem a capacidade do corpo de manter o calor essencial, sobretudo em ambientes úmidos e com vento, que ampliam a perda térmica.
Pessoas em situação de rua, idosos, bebês e indivíduos imunossuprimidos formam o grupo de maior risco. A vasoconstrição aumenta no frio, sobrecarregando o sistema cardiovascular e podendo desencadear infartos e AVCs. Sintomas de hipotermia podem surgir mesmo acima de zero grau, especialmente em locais sem isolamento térmico adequado.
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Quais doenças o frio intenso agrava? Sinais de alerta
As doenças respiratórias são amplificadas no inverno. Gripes, resfriados, bronquites e pneumonia registram aumento significativo de casos durante períodos frios. Ambientes fechados e pouca ventilação favorecem a disseminação de vírus e bactérias.
No frio, a pressão arterial tende a subir, aumentando o risco de eventos cardíacos graves. Quem sofre de doenças crônicas, como diabetes e insuficiência cardíaca, deve redobrar os cuidados. Manifestações de hipotermia incluem tremores intensos, palidez, confusão mental e queda na coordenação motora.
- Mantenha o corpo aquecido com roupas em camadas, gorros e luvas.
- Evite mudanças bruscas de temperatura e atenção especial ao aquecimento de ambientes sem boa ventilação.
- Hidrate-se, mesmo sem sentir sede, e priorize alimentação nutritiva.

Quando o calor é menos letal que o frio? Entenda a diferença de impacto
Ondas de calor causam desconforto, desidratação e hipertermia, mas a letalidade do frio pode ser maior em populações acostumadas com temperaturas amenas. Estudos internacionais demonstram que, em países temperados, o número de mortes atribuídas ao frio supera as vítimas do calor intenso, especialmente quando ocorrem quedas abruptas de temperatura.
O frio afeta o metabolismo e pode comprometer órgãos vitais. Ao contrário do calor, cujos efeitos são quase sempre imediatos, o frio costuma apresentar consequências tardias e, muitas vezes, menos perceptíveis no início.
Como prevenir os perigos do frio intenso?
Adotar medidas preventivas diante do frio intenso é fundamental. Cobertores, agasalhos e adaptação de ambientes residenciais são essenciais para reduzir a exposição. Atenção redobrada com idosos, crianças pequenas e pessoas acometidas por doenças crônicas.
Evitar banhos quentes em excesso e umidificar o ambiente podem ajudar a proteger o sistema respiratório e a pele.
Principais lições sobre os riscos do frio em relação ao calor
- Frio intenso pode causar efeitos mais graves em grupos vulneráveis, aumentando o risco de complicações cardíacas e respiratórias.
- Ambientes mal isolados e sem aquecimento agravam ainda mais os perigos do inverno.
- Prevenção constante e informação são as melhores estratégias para reduzir os agravos do frio sobre a saúde, especialmente em momentos de baixas temperaturas extremas.
















