O mercado segue de olho nos desdobramentos do conflito entre Rússia e Ucrânia e, pelo fato do país atacado ter um peso relevante na exportação de milho, poderá comprometer a exportação de commodities.
“Se essa situação de fato escalar e a gente não tiver uma solução a curto prazo, as já debilitadas cadeias produtivas globais, principalmente de logística, terão problemas ainda maiores a partir do 2º trimestre desse ano e a escassez de matéria-prima, no caso dos fertilizantes, milho e trigo principalmente, deverão ter ventos mais adversos a frente”, avaliou o operador de commodities, Maurício Bellinelo, durante a cobertura ao vivo realizada pela BM&CNews.
O especialista explicou que em conflitos como o que acontecendo com Rússia e Ucrânia, não há outro país que substitua imediatamente caso as exportações não consigam chegar.
“Os efeitos que a gente está passando hoje só serão sentidos de forma mais aguda, provavelmente, daqui dois ou três meses a frente”, pontuou.
Além disso, Bellinelo destacou que, caso esse seja um problema pontual, o provável é que não terá grandes impactos.
Confira a explicação completa:
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