Em um momento em que o setor de energia busca soluções mais limpas e sustentáveis para atender às exigências ambientais e à demanda crescente da população, a Copa Energia — maior distribuidora de GLP do país — vem ampliando sua atuação em combustíveis alternativos. A empresa está investindo de forma estruturada no desenvolvimento do Gás Liquefeito Renovável (GLR) e do biometano, duas apostas estratégicas para a transição energética no Brasil.
Segundo o CEO Pedro Zahran Turqueto, o compromisso da companhia vai além da distribuição de GLP tradicional. “A gente acredita que o GLR e o biometano são o futuro da energia de transição no país. Estamos construindo parcerias com universidades e centros de pesquisa justamente para viabilizar essa tecnologia em escala”, afirmou o executivo, em entrevista à BM&C News. Veja a íntegra do programa aqui.
Os projetos em andamento envolvem instituições de ensino e pesquisa em estados como Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. A proposta é desenvolver soluções nacionalizadas, que atendam tanto à necessidade de descarbonização quanto à realidade logística de um país com dimensões continentais. “Queremos liderar essa transformação. A energia precisa evoluir, mas precisa evoluir com viabilidade econômica e capilaridade operacional”, explicou Turqueto.
Além da pesquisa e inovação, a empresa vem se preparando tecnicamente para incorporar o GLR à sua malha logística. Estão em fase de estudo os primeiros projetos-piloto de distribuição, voltados tanto ao mercado residencial quanto ao setor comercial e industrial.
“O GLP ainda tem um papel essencial, principalmente em regiões que não têm acesso à rede de gás natural. Mas nosso compromisso é também com o Brasil do futuro”, disse o CEO, reforçando que a meta da companhia é equilibrar a eficiência econômica com responsabilidade ambiental.
A iniciativa faz parte de uma estratégia mais ampla da Copa Energia, que inclui investimentos anuais médios de R$ 300 milhões — voltados para renovação de infraestrutura, pesquisa tecnológica e expansão da capacidade operacional. A empresa atende cerca de 30 milhões de residências e mais de 40 mil empresas em todo o país, e possui 24 terminais e 25 centros de distribuição.
Pedro Zahran Turqueto também destacou a importância de uma visão realista sobre a matriz energética brasileira. Para ele, não há um único caminho para todos os países: “Temos que considerar as especificidades regionais. O GLP continuará sendo importante por muitos anos, mas precisamos estar prontos para oferecer alternativas mais sustentáveis conforme as condições permitirem”.
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