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Inflação resistente e PIB forte mostram limites da Selic, diz economista da ARX

Redação BM&C News Por Redação BM&C News
03/06/2025
Em Análises

A política monetária ainda funciona, mas perdeu parte de sua eficácia para conter a inflação no Brasil. Essa é a avaliação de Gabriel Barros, economista-chefe da ARX Investimentos, que aponta os estímulos fiscais promovidos pelo governo como o principal fator que tem obstruído os canais de transmissão dos juros para a economia real.

Em entrevista à BM&C News, Barros destacou que, mesmo com a Selic em patamar elevado, a inflação segue distante da meta estabelecida pelo Banco Central. “A economia está rodando bem acima do seu potencial, e a inflação não deve convergir como se esperava. Isso indica que a política monetária perdeu potência — não totalmente, mas em alguma medida, sim”, afirmou.

Crescimento impulsionado artificialmente por medidas fiscais

Segundo o economista, a interferência vem de uma série de medidas que ampliam artificialmente a renda disponível das famílias, dificultando o trabalho do BC. Entre elas, estão a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil, o consignado privado, e subsídios do Minha Casa, Minha Vida.

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“A política monetária opera pelo canal de crédito e consumo. Quando a política fiscal atua na direção contrária, oferecendo estímulos como esses, ela reduz o impacto dos juros sobre a demanda”, explicou Barros. “É como se o canal de transmissão estivesse entupido.”

Barros ainda comparou o cenário atual ao observado durante o governo Dilma Rousseff. “Vemos um padrão semelhante de incentivos fora do orçamento oficial, o que dificulta a calibragem da política monetária”, disse.

Inflação ainda resistente e desaceleração tímida à vista

Apesar da resiliência inflacionária, Barros acredita que os efeitos acumulados da política monetária devem começar a aparecer com mais clareza no segundo semestre de 2025. “A desaceleração será tímida, mas os modelos sugerem que a partir de agora começaremos a observar um ritmo menor de crescimento econômico”, pontuou.

Ele estima que o crescimento do PIB deva cair de cerca de 3,5% para algo entre 2,5% e 3%, o que ainda está acima do que seria necessário para trazer a inflação de volta à meta.

Mesmo assim, o economista reconhece que há incertezas. “O PIB do primeiro trimestre surpreendeu positivamente, mas trouxe uma queda inesperada da indústria de transformação e da construção. Pode ser que esses dados sejam revisados para cima, à medida que novas informações forem divulgadas.”

Assista na íntegra:

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