O Ibovespa encerrou o pregão desta quinta-feira em forte alta, subindo 1,79% e atingindo 134.580 pontos, o maior nível de fechamento registrado em 2025. O principal índice da B3 foi impulsionado por ações da Vale (VALE3), expectativas com a temporada de balanços e alívio nas tensões geopolíticas globais.
Vale impulsiona o Ibovespa antes de balanço
As ações da Vale (VALE3) subiram 1,56%, refletindo a confiança do mercado em relação aos resultados financeiros do primeiro trimestre, que serão divulgados após o fechamento do mercado. A expectativa é de um desempenho sólido, puxado pela valorização do minério de ferro.
Azul despenca com anúncio de aumento de capital
Na contramão do otimismo, os papéis da Azul (AZUL4) desabaram 25% após o anúncio de um aumento de capital via emissão de novas ações. A notícia acendeu o alerta entre investidores sobre uma possível diluição dos acionistas atuais, pressionando fortemente o valor de mercado da companhia aérea.
Hypera surpreende e dispara mais de 12%
Mesmo após reportar prejuízo no trimestre, a Hypera (HYPE3) foi destaque positivo do dia, com alta de 12%. O movimento foi puxado por revisões otimistas dos analistas, que veem potencial de recuperação para a farmacêutica ao longo do ano.
Usiminas lucra, mas decepciona o mercado
A Usiminas (USIM5) registrou lucro líquido de R$ 337 milhões no 1º trimestre — uma alta expressiva de 845% em relação ao mesmo período de 2024. Ainda assim, suas ações caíram 4,3%, refletindo preocupações com a sustentabilidade dos resultados e perspectivas de demanda.
Tensão entre EUA e China arrefece e anima bolsas globais
No cenário externo, o mercado foi influenciado positivamente por sinais de retomada do diálogo entre Estados Unidos e China. Apesar de Pequim negar oficialmente novas negociações, o tom mais brando adotado por líderes norte-americanos foi suficiente para animar os investidores ao redor do mundo.
Dólar fecha em queda e reforça clima de otimismo
O dólar comercial recuou 0,43%, cotado a R$ 5,69, acompanhando o bom humor no mercado. No acumulado do mês, a moeda americana apresenta leve baixa de 0,24%, refletindo menor aversão ao risco e fluxo positivo de capital estrangeiro.