O McMurtry Spéirling, supercarro elétrico de altíssima performance, quebrou todos os recordes da pista do programa Top Gear, superando até o lendário Aston Martin Valkyrie e um carro de Fórmula 1, o Renault R24. O feito marca uma virada histórica na competição entre motores elétricos e a combustão.
O enigmático Stig acelera para o topo com tempo impressionante
O responsável por essa façanha foi o piloto mascarado conhecido como Stig, que completou o circuito de 2,8 km no Aeródromo de Dunsfold em apenas 55,9 segundos. O tempo foi 13,7 segundos mais rápido que o recorde anterior do Valkyrie, consolidando o Spéirling como um novo ícone da velocidade.
O que faz o McMurtry Spéirling ser tão rápido?
A versão Pure do Spéirling, que bateu o recorde, apresenta um design ultracompacto com rodas de 18 polegadas, para-lamas largos e um sistema de resfriamento otimizado. Com apenas 1.200 kg, graças ao monobloco de fibra de carbono, ele entrega 1.000 cv de potência nas rodas traseiras.
A aceleração é surreal: de 0 a 96 km/h em apenas 1,55 segundos e velocidade máxima de 298 km/h. A bateria de 100 kWh garante autonomia para 10 voltas em Silverstone e recarga completa em cerca de 20 minutos.
Spéirling redefine o que é possível para carros elétricos
O sucesso do McMurtry Spéirling representa um divisor de águas na indústria automotiva. Pela primeira vez, um carro 100% elétrico supera um F1 em uma das pistas mais icônicas do mundo, provando que desempenho e sustentabilidade podem andar lado a lado.
A leveza estrutural, a potência extrema e a eficiência energética demonstram que o futuro da velocidade pode ser elétrico — e ainda mais emocionante.
Um futuro elétrico mais rápido e ousado se aproxima
Embora o Spéirling seja limitado a 100 unidades, seu impacto vai muito além do número de vendas. Ele serve como prova de conceito para o que os superesportivos elétricos podem alcançar. A tendência aponta para mais modelos com desempenho extremo, design inovador e recarga rápida.
O Spéirling não é apenas um carro. É uma declaração ousada de que o futuro dos carros de pista pode — e vai — ser moldado pela energia elétrica.
