
O Ibovespa encerrou o dia em queda nesta sexta-feira (23), após a divulgação dos dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15 (IPCA-15), considerado uma prévia da inflação oficial. Apesar das últimas altas para recuperar as perdas de segunda, o resultado de hoje deixou o índice da B3 com a semana em queda.
O IPCA-15 mostrou que o mês de julho registrou 0,72%, puxado pela alta de 4,79% da energia elétrica. O resultado ficou acima do esperado, o que preocupou o mercado doméstico, principalmente de renda variável.
Já nos Estados Unidos, os principais índices fecharam em alta com as divulgações de balanços trimestrais das empresas listadas em Nova Iorque e as boas expectativas de retomada econômica.
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O Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, fechou em forte queda de 0,87%, cotado a 125.052,78 pontos. O volume foi abaixo da média, com R$ 20,4 bilhões.
O dólar fechou de forma estável, com leve queda de 0,05%, cotado a R$ 5,215.
Nos EUA, as bolsas fecharam em alta mais uma vez. O S&P 500 indicou +1,02% (4.411,81), o Nasdaq registrou +1,04% (14.836,99), enquanto o Dow Jones ficou em +0,68% (35.061,69).
Confira os destaques desta sexta:
IPCA-15 fica em 0,72% em julho, a maior alta desde 2004
O IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), considerado uma prévia da inflação oficial (IPCA), foi de 0,72% em julho, puxado pela alta de 4,79% da energia elétrica.
Em junho, a taxa registrada foi de 0,83%. Essa foi a maior variação para um mês de julho desde 2004, quando o índice foi de 0,93%.
No ano, o índice acumula alta de 4,88% e, em 12 meses, de 8,59%. Em julho de 2020, a variação havia sido de 0,30%. Os dados foram divulgados hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Reforma do Imposto de Renda não ameaça vale-refeição, afirma relator
O deputado Celso Sabino (PSDB-PA), relator da proposta da reforma do Imposto de Renda, tranquilizou os empresários dos mercados de restaurantes e empresas de benefícios nesta quinta (22) ao afirmar que o PAT (Programa de Alimentação do Trabalhador) será preservado.
Existia um receio de que a reforma pudesse acabar com os incentivos fiscais do programa, desidratando os benefícios de vales refeição e alimentação. Hoje, as empresas que optam pelo regime de pagamento do lucro real podem deduzir o valor destinado aos benefícios de alimentação.
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