A aversão ao risco local ganhou novos contornos nesta segunda-feira (24), após rumores de que o governo deve anunciar a liberação do FGTS para quem optou pelo saque-aniversário. Com mais dinheiro circulando na economia, o mercado teme que uma Selic em 15% pode não ser suficiente para conter a inflação.
O dólar, por sua vez, encerrou o dia com alta de 0,43%, registrando o valor de R$ 5,755. Esse movimento, que evidencia uma valorização frente ao real, ocorre mesmo com o índice global (DXY) operando em queda mínima. A forte dinâmica observada no câmbio ressalta a atenção dos investidores diante de um cenário marcado por volatilidade e cautela.
Queda do IBOVESPA e Impactos na Bolsa
Enquanto o câmbio se fortalece, o Ibovespa iniciou a semana em declínio, registrando uma baixa de 1,37% e fechando em 125.389,97 pontos, de acordo com dados preliminares. Esse recuo reflete os temores crescentes de inflação e a manutenção das expectativas para a taxa Selic – projetada em 15% para 2025 e 12,50% para 2026. Além disso, declarações de autoridades e rumores sobre a liberação do FGTS para o saque-aniversário intensificaram a incerteza no mercado, movimentando ainda mais o cenário da Bolsa.
O atual momento econômico é marcado por uma oscilação entre a alta do dólar e a queda do Ibovespa, evidenciando a preocupação com os indicadores de inflação e os ajustes previstos na taxa Selic. Investidores e analistas seguem atentos aos próximos dados econômicos, preparados para agir diante de um mercado que promete continuar agitado e dinâmico.
As expectativas para a alta do dólar comercial e os desdobramentos nas políticas econômicas reforçam a necessidade de monitoramento constante, em busca de novas oportunidades e estratégias para enfrentar os desafios do cenário financeiro.
