O Ibovespa opera em leve alta nesta quinta-feira (20), impulsionado pela expectativa dos balanços corporativos e pelo clima de incerteza no cenário global. Com atenção voltada para os resultados de empresas como Gerdau (GGBR4), Vale (VALE3) e Banco do Brasil (BBAS3), os investidores também avaliam os impactos das recentes declarações de Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva sobre temas econômicos e geopolíticos.
Às 10h20, o Ibovespa opera em leve alta de 0,02%, cotado aos 127.293,62 pontos.
Balanços corporativos agitam o mercado
Nesta sessão, grandes empresas divulgam seus resultados, trazendo reflexos diretos para o Ibovespa. Entre os destaques estão a mineradora Vale, que realiza sua teleconferência com analistas, e a Gerdau, uma das maiores produtoras de aço do Brasil. O Banco do Brasil também está na mira do mercado, após apresentar dados que podem impactar suas perspectivas para os próximos meses.
No cenário externo, os mercados reagem aos comentários do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que responsabilizou a Ucrânia pelo início da guerra contra a Rússia e chamou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskiy de “ditador sem eleições”. Essas falas aumentam a incerteza sobre uma possível resolução para o conflito, impactando a percepção de risco dos investidores globais.
Lula rebate possíveis tarifas dos EUA
No Brasil, as atenções se voltam para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que em entrevista à Rádio Tupi FM, do Rio de Janeiro, reagiu às ameaças de Trump de aumentar tarifas sobre produtos brasileiros. Lula afirmou que, caso isso ocorra, “haverá reciprocidade, pois não existe outra alternativa”. A declaração reforça um tom mais protecionista e pode gerar impacto nas relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.
A composição do cenário atual mostra um mercado atento aos balanços corporativos e ao impacto de tensões internacionais. Investidores seguem monitorando a reabertura da Vale para novos direcionamentos, além de ficarem atentos à volatilidade nos mercados diante das incertezas políticas e econômicas. A perspectiva de uma guerra comercial e a manutenção de conflitos geopolíticos seguem como pontos-chave para as próximas movimentações da Bolsa.
