
A Lei de Prevenção de Trabalho Forçado Uyghur, criaria uma “presunção refutável” – quando o fato é verdadeiro até que se prove o contrário, assumindo que os produtos fabricados em Xinjiang, na China, são feitos com trabalho forçado e, portanto, proibidos pela Lei de Tarifas de 1930, a menos que seja certificado de outra forma pelas autoridades dos EUA.
Aprovada por unanimidade e a quatro mãos por Republicanos e Democratas, a regra atual proíbe a entrada de produtos chineses nos Estados Unidos que foram fabricados com trabalho forçado. E ao mesmo tempo, transfere a responsabilidade da prova do contrário para os importadores.
O projeto deve ser aprovado facilmente pela Câmara dos Representantes antes de ser enviado à Casa Branca para que o presidente Joe Biden sancione. O senador republicano Marco Rubio, que apresentou a legislação com o democrata Jeff Merkley, pediu à Câmara agilidade no processo.
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Ele classificou o trabalho escravo como abuso horrível e conclamou os americanos a não comprarem produtos fruto do trabalho escravo.
A China já está há algum tempo na mira dos EUA quando o tema é trabalho forçado. Alguns produtos já fazem parte da lista negra americana: tomate, algodão e alguns produtos solares de Xinjiang.
O governo Biden aumentou as sanções e, ainda nesta quarta-feira, emitiu um aviso às empresas de que elas podem estar violando a lei dos EUA se as operações estiverem ligadas, mesmo que indiretamente, às redes comerciais de Xinjiang.