O aumento da inflação e a possibilidade de novos lockdowns tem causado apreensão no mercado. Étore Sanchez, economista-chefe da Ativa Investimentos, avaliou, nesta quarta-feira (5), à BM&C News que o principal entrave do crescimento é o crédito.
“O juros deve ficar elevado, temos oportunidades dentro de ações, uma vez que apesar do crescimento não ser pujante, os setores focados ao consumo de crédito deverão ser o entrave”, avaliou o economista.
Apesar disso, Sanchez destacou que o preço dos alimentos no país ainda está em perspectiva de permanecer em um patamar elevado.
“Em 2020 e 2021 nós fizemos um consumo pautado no crédito, porém, o crédito tem a sua fatura e quando ela chega a gente precisa abrir mão do consumo corrente”, analisou.
O economista explicou que isso se dá em razão do baixo crescimento econômico e da falta de avanço do consumo.
Em contrapartida, Sanchez destacou que o ponto positivo é que a inflação deve diminuir: “A gente aqui na Ativa está falando de uma inflação a 4,7% para 2022, é uma desaceleração intensa”, disse.
Por fim, o especialista disse que as oscilações de probabilidade farão com que o mercado reprecifique intensamente os ativos e o dólar.
Confira a análise na íntegra:
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