A semana que se inicia nesta segunda-feira (25) trará eventos econômicos significativos, tanto no Brasil quanto no exterior, incluindo a divulgação de importantes indicadores, decisões de política monetária e o feriado do Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos, que impactará o mercado na quinta-feira (28) e parcialmente na sexta-feira (29).
Principais eventos no Brasil e no exterior
Segunda-feira (25/11):
No Brasil, serão divulgados o Boletim Focus do Banco Central, as transações correntes e o investimento estrangeiro direto de outubro. Na Ásia, Singapura apresentará seu índice de preços ao consumidor (CPI) de outubro, e a Coreia do Sul divulgará a confiança do consumidor referente a novembro. Na Europa, destaque para o índice Ifo de expectativas de negócios e situação atual na Alemanha. Nos Estados Unidos, será divulgado o índice de atividade nacional do Fed de Chicago referente a outubro, além do leilão de títulos do Tesouro com vencimento em dois anos.
Terça-feira (26/11):
No Brasil, os destaques serão o IPCA-15 de novembro e o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-M), da FGV. Nos Estados Unidos, serão apresentados dados de licenças de construção, vendas de casas novas em outubro e a confiança do consumidor do Conference Board para novembro. Ainda na agenda americana, as atas da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) serão divulgadas. A Nova Zelândia anunciará sua decisão de juros, e a China revelará os lucros industriais de outubro.
Quarta-feira (27/11):
O IBGE divulgará o fluxo cambial semanal no Brasil. Nos Estados Unidos, a agenda está cheia, com dados preliminares de pedidos de bens duráveis e núcleo de outubro, segunda leitura do PIB do terceiro trimestre, pedidos de auxílio-desemprego semanais, e o PCE, índice de inflação monitorado pelo Fed. Outros destaques são os números de renda pessoal, gastos com consumo, vendas pendentes de moradias e o PMI de Chicago. Na Coreia do Sul, haverá decisão de juros, enquanto na Europa, França, Alemanha e Espanha divulgarão indicadores de confiança e vendas no varejo.
Quinta-feira (28/11):
O Dia de Ação de Graças nos Estados Unidos manterá as bolsas fechadas. No Brasil, os dados do CAGED e o IGP-M de novembro serão divulgados. Na Europa, Alemanha e Espanha apresentarão números preliminares do CPI de novembro, enquanto a Coreia do Sul e o Japão revelarão dados de produção industrial e vendas no varejo de outubro.
Sexta-feira (29/11):
O último dia útil da semana e do mês será marcado por diversas publicações. No Brasil, destaque para a taxa de desemprego de outubro, a taxa Ptax e o setor público consolidado. Nos Estados Unidos, as bolsas fecharão mais cedo, às 15h, devido ao feriado. Na Europa, serão divulgados dados do PIB do terceiro trimestre em países como França, Suíça e Portugal, além do CPI preliminar na zona do euro.
Desempenho dos mercados financeiros
Na última semana, os mercados globais registraram desempenho misto. Nos Estados Unidos, o Dow Jones avançou 1,96%, o S&P 500 subiu 1,68% e o Nasdaq acumulou alta de 1,73%. No Brasil, o Ibovespa encerrou a semana com ganho de 1,04%, mas acumula queda de 0,45% no mês e de 3,77% no ano. O dólar comercial teve valorização semanal de 0,45%.
No mercado de commodities, o petróleo WTI subiu 6,5% na semana, e o Brent avançou 5,7%. O ouro registrou alta de 5,53%, enquanto o cobre apresentou ganho semanal de 0,53%.
Novidade na B3
Na quinta-feira (21/11), a B3 anunciou o lançamento do Ibovespa B3 Equal Weight, um novo índice que equaliza a participação das empresas na carteira do Ibovespa, principal referência do mercado brasileiro. O índice estará disponível a partir desta segunda-feira (25).
Movimentação de investidores estrangeiros
Os investidores estrangeiros retiraram R$ 224 milhões da B3 em 19 de novembro. No acumulado do mês, a saída líquida é de R$ 1,73 bilhão, totalizando R$ 32,5 bilhões em 2024.
Expectativas para a semana
Os mercados seguirão atentos aos dados econômicos globais, especialmente às divulgações de inflação, emprego e atividade nos Estados Unidos, que podem impactar as decisões futuras do Federal Reserve. No Brasil, o foco estará nos indicadores de inflação e desemprego, além das movimentações em torno do novo índice da B3.