
A reunião sobre o tema ocorre dias depois que a farmacêutica Pfizer e a BioNTech anunciaram que rião buscar aprovação regulatória junto aos Estados Unidos e a Europa para uma terceira dose de sua vacina Covid-19. O argumento é a rápida disseminação de variantes, além dos dados que mostram risco elevado de infecção seis meses após a dose inicial.
Representantes da Food and Drug Administration e dos Centros para Controle e Prevenção de Doenças já se manifestaram, dizendo que os americanos não precisam de reforço neste momento.
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Anthony Fauci, conselheiro médico chefe do presidente Joe Biden que também dirige o Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, juntamente com autoridades dos Institutos Nacionais de Saúde e do CDC também participam da reunião.
Fauci disse á Imprensa que as autoridades de saúde dos EUA não estavam descartando a possível necessidade futura de reforços, considerando casos de reinfecção entre aqueles que foram vacinados. Porém, Fauci defende a avaliação mais completa de dados para que a decisão seja tomada pela recomendação formal de uma nova campanha de vacinação.
As autoridades de saúde dos EUA ainda estão trabalhando para que as pessoas recebam suas vacinas em primeira dose. A grande preocupação é a variante Delta, altamente contagiosa, que se tornou a cepa dominante do país.
Autoridades europeias e do Canadá estão monitorando variantes e a possível necessidade de reforços.
As opiniões entre a comunidade científica ainda se dividem. Embora alguns cientistas questionem a necessidade de vacina de reforço, outros defendem, dizendo que poderiam ser benéficas para populações vulneráveis, embora não esteja claro quando seriam necessárias.
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