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Opinião: “Fascista” e “comunista”: os xingamentos preferidos entre oponentes

Por Aluizio Falcão Filho
25 de outubro de 2024
Em Opinião
Saiba os setores que vão se beneficiar com a vitória de Trump ou Kamala.
(Foto: reprodução/Money Report)

Saiba os setores que vão se beneficiar com a vitória de Trump ou Kamala. (Foto: reprodução/Money Report)

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Nesta semana, um tanto abalada pela ascensão de Donald Trump nas pesquisas eleitorais, Kamala Harris chamou o oponente de “fascista”. Disse que os eleitores americanos tinham de se mobilizar para “não ter um presidente que admira ditadores e é um fascista”. Do outro lado do balcão, Trump chamou a oponente diversas vezes de “comunista” – e até se refere a ela como “Camarada Kamala”.

Aqui no Brasil, essa troca de farpas também existe e pode ser atribuída aos tempos de polarização política. Na campanha pela prefeitura de São Paulo, “comunista” virou “extremista” – é como Ricardo Nunes chama seu adversário, Guilherme Boulos. O candidato do PSOL, por sua vez, disse que o prefeito “está preocupado só com privilégios e com defender ideologia de ódio da extrema direita”.

Apesar da virulência que observamos dentro de um ambiente polarizado, não deixa de ser interessante ver como os insultos de campanha – muitas vezes pesadíssimos – podem ser esquecidos de acordo com os interesses transitórios dos políticos.

O próprio Boulos é um exemplo disso. Na última quarta-feira, ele contou com a presença do vice-presidente Geraldo Alckmin em seu palanque. Na campanha de 2018, no entanto, os dois trocaram cutucões em debates transmitidos pela televisão. “Alckmin, cadê o dinheiro da merenda?”, questionou o candidato, referindo-se a acusações sobre desvio na verba de alimentação dos estudantes das escolas estaduais. Alckmin respondeu com ironia: “Sempre trabalhei, não sou desocupado, não invadi propriedades”.

Os insultos têm mais a ver com aquilo que os detratores acham condenável – não necessariamente com algo que vá de fato ter impacto sobre aqueles que são agredidos verbalmente. Boulos até pode não se achar mais um extremista, mas – em seu íntimo – não ficará muito ofendido ao ser chamado como tal. Ao mesmo tempo, Nunes tinha noção, ao fazer um acordo com Jair Bolsonaro, eu poderia ser associado à extrema direita. Mas ele perderá o sono por causa disso? Dificilmente.

Há alguns anos, em um grupo de WhastApp, presenciei uma discussão entre dois membros. Um chamava o outro de “esquerdista”, por conta do teor de suas postagens. O que foi acusado de esquerdismo ficou indignado e questionou o colega: “Como você se sentiria se eu o chamasse de empresário ‘direitinha’?”. O interlocutor respondeu: “Por mim, nenhum problema. Eu sou de direita mesmo”.

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Há muitos anos, tive uma discussão pesada com meu pai. Ele, chateado com alguma coisa que eu havia dito, me chamou de “autoritário”. Na hora, nem liguei e continuei a minha argumentação. Depois, repassando a conversa em minha cabeça, cheguei à conclusão de que, para alguém que foi perseguido pela ditatura militar, como meu pai fora, “autoritário” era um tremendo xingamento – mas, para mim, era um ataque que pouco surtia efeito.

No fundo, essa troca de ofensas entre políticos é um tremendo jogo de cena, com poucos efeitos práticos. Como disse Nicolau Maquiavel, a sabedoria não está em ofender os adversários. “O homem prudente é aquele que se abstém de ameaças e palavras insultuosas contra qualquer um, pois nenhuma delas diminui a força do inimigo”, escreveu o filósofo florentino, que estabeleceu as bases da ciência política.

O grande estrago, nestes confrontos, não está no desacato – e sim nas bobagens que os próprios candidatos acabam dizendo. Um passo em falso, nessas horas, tem um efeito muito maior que o de mil injúrias.

Coluna escrita por Aluizio Falcão Filho jornalista, articulista e publisher do portal Money Report, Aluizio Falcão Filho foi diretor de redação da revista Época e diretor editorial da Editora Globo, com passagens por veículos como Veja, Gazeta Mercantil, Forbes e a vice-presidência no Brasil da agência de publicidade Grey Worldwide

As opiniões transmitidas pelos nossos colunistas são de responsabilidade do autor e não refletem, necessariamente, a opinião da BM&C News.


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Tags: publieditorial
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