O Índice de Confiança do Consumidor (ICC), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), apresentou queda de 0,7 ponto em outubro, encerrando uma sequência de quatro meses consecutivos de alta.
O indicador recuou para 93,0 pontos, refletindo a piora nas expectativas em relação aos próximos meses. Já em termos de médias móveis trimestrais, o ICC manteve estabilidade, registrando 93,3 pontos.
A queda foi puxada pelo Índice de Expectativas (IE), que caiu 2,5 pontos, atingindo 99,7 pontos. Esse movimento reverte a tendência positiva observada nos últimos quatro meses e sinaliza um maior pessimismo dos consumidores sobre o futuro econômico.
No entanto, o Índice da Situação Atual (ISA), que mede a percepção sobre o momento presente, subiu 2,0 pontos, alcançando 83,7 pontos. Este é o maior nível registrado desde dezembro de 2014, quando o índice chegou a 86,8 pontos, o que indica que os consumidores percebem melhorias nas condições econômicas atuais, apesar da incerteza sobre o futuro.
O resultado reflete uma conjuntura de estabilidade no presente, mas incerteza crescente quanto aos próximos meses, destacando a importância de políticas que ajudem a manter a confiança dos consumidores para sustentar o consumo e o crescimento econômico.
















